Sentido de lugar e Ecopertencimento em letras musicais de Luiz Gonzaga

Résumé

Neste artigo, delineia-se esforços com o objetivo de analisar algumas letras de músicas gravadas por Luiz Gonzaga, no intuito de fazer emergir revelações de pertença identitárias e o discernimento do lugar no sentido de ecopertencimento, que embasam os contextos das composições do “Rei do Baião”. Dessa forma, respalda-se o estudo em fontes bibliográficas e documentais de alguns campos de conhecimento como estudos literários, Geografia cultural, sociológicos, ambientais, entre outros que contribuíram para o enriquecimento e desenvolvimento do trabalho. Ao longo da pesquisa, foi possível compreender como “Gonzagão” buscou a cultura nordestina de modo que as pessoas, mesmo não participando dos lugares concretamente, se permitem adentrá-los e vivê-los, perspectivas em que o leitor visita o Nordeste na sua dualidade: topofílico e topofóbico[1], material e imaterial, sobressaindo-se como lugar de enraizamento que reflete o sentimento de orgulho, a riqueza da biodiversidade e a natureza dos cantos e encantos dessa região brasileira.