POLÍTICAS EDUCACIONAIS DE SÃO PAULO

ALGUNS ASPECTOS DA REDE ESTADUAL DE ENSINO

Autores

  • Juliano Mota Parente Pós-doutorando da Universidade de Salamanca - Espanha

DOI:

https://doi.org/10.52302/ren9ve.2679-0479.2020.v1.n1.35

Palavras-chave:

Educação. Políticas Educacionais. Gerencialismo

Resumo

O presente trabalho tem como objetivo investigar as políticas públicas educacionais do estado de São Paulo, verificando em que medida a adoção de modelos gerencialistas influenciam na organização da rede estadual de ensino. Os autores que têm pesquisado a rede estadual de ensino de São Paulo (ADRIÃO et al 2009; CARVALHO; RUSSO 2014; FERNANDES, 2010), advertem que a incorporação de mecanismos gerencialistas na gestão educacional tem provocado profundas alterações na organização da educação paulista, modificando a concepção de educação, o papel do professor e até a avaliação da aprendizagem do aluno. O artigo ora apresentado é um ensaio teórico, realizado a partir de uma pesquisa bibliográfica, que procurou refletir a cerca da temática, possibilitando uma análise crítica da política educacional paulista. A investigação que proporcionou a elaboração do presente artigo demonstrou a presença de elementos gerencialistas na gestão educacional de São Paulo, na medida em que os mecanismos implementados por meio das políticas educacionais estimulam a competitividade das escolas, a racionalidade na gestão, a ênfase nos resultados e a padronização do ensino.

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Biografia do Autor

Juliano Mota Parente, Pós-doutorando da Universidade de Salamanca - Espanha

Departamento de Teoria e Prática da Educação da Universidade Estadual de Maringá

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Publicado

2020-05-04

Edição

Seção

Artigos