Poéticas modernas em expressão anglófona: destroços, fissuras e replicâncias

Autores

  • Manoel Barreto Júnior Universidade de Brasília

DOI:

https://doi.org/10.69969/revistababel.v4i2.1402

Palavras-chave:

Lírica moderna, Experiências contextuais de leitura, Humanização

Resumo

Este artigo consiste em refletir sobre as relações e contingências de modernidade, na poética anglófona, por meio da eficácia estética da resignificação de palavras consideradas “malditas” que, como destroços, criam fissuras em torno do lento e contínuo processo de humanização. Para tanto, quando especulamos sobre as conjecturas dos destroços da humanidade, como elemento lírico, ponderamos sobre a ideia de resistência do gênero poético, sobretudo, quando este se nutre através da vida e suas possibilidades expressivas pelas replicâncias e representações ambivalentes por sentimentos/estados indesejados pela humanidade tais quais: solidão, melancolia, dor, medo, angústia, grito, morte, escuro, silêncio que atravessaram os séculos XIX e XX e ainda nos tomam em constante companhia, sobretudo, por potencializar as inúmeras formas do processo de humanização entre ironias, paradoxos e pensamentos do homem contemporâneo. Sob tais perspectivas, ao refletir a aparente desordem secular pela dicção poética de diversos escritores tais quais Emily Dickinson (1830-1886), Walt Whitman (1819-1892), Elizabeth Bishop (1911-1979), Maya Angelou (1928-2014), Simon Armitage (1961) entre outros que afetam, sobremaneira, o sentido a que se pode atribuir as expressões poéticas. Com efeito, as experiências de leitura, serão muito bem vindas ao que concerne à propriedade de revelar as substâncias de que são refletidas as composições, mesmo quando embaladas pelo sentimentalismo piegas e utópico dos amantes. Mas, principalmente, pela força dos engajados artífices das palavras, que, por vezes, se afastam da realidade exatamente para melhor decifrá-la.

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Biografia do Autor

Manoel Barreto Júnior, Universidade de Brasília

Mestre em Estudos de Linguagem, Professor Auxiliar da UNEB - Universidade do Estado da Bahia, doutorando do Programa de Pós-graduação em Literatura da UNB – Universidade de Brasília.

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Publicado

30.12.2014

Como Citar

BARRETO JÚNIOR, M. Poéticas modernas em expressão anglófona: destroços, fissuras e replicâncias. Babel: Revista Eletrônica de Línguas e Literaturas Estrangeiras, Alagoinhas, BA, v. 4, n. 2, p. 12–25, 2014. DOI: 10.69969/revistababel.v4i2.1402. Disponível em: https://revistas.uneb.br/index.php/babel/article/view/1402. Acesso em: 8 nov. 2024.

Edição

Seção

SEÇÃO LIVRE