“ESCOLAS DE HABILITAÇÃO DE PROFESSORES PARA INDÍGENAS”: A POLÍTICA EDUCATIVA COLONIAL DO SALAZARISMO E O PROJETO DE EVANGELIZAÇÃO DA IGREJA CATÓLICA ENTRE ANGOLA E MOÇAMBIQUE (1940-1960)
Palavras-chave:
Salazarismo, Educação Colonial, Professores “Indígenas”Resumo
Este artigo trata das contradições do projeto de nacionalização do Estado salazarista em relação ao projeto de evangelização da Igreja missionária católica no âmbito da política “educativa” colonial, no período de 1940-60. Para discutir o tema, procuramos mostrar que as práticas missionárias nas “Escolas de Habilitação de Professores para Indígenas” de Angola e Moçambique, onde se preparavam jovens indígenas para atuar como professores de outros, estavam muito mais a serviço da catequese para expansão da Igreja do que da expansão do projeto de nacionalização do Estado. Vários fatores contribuíam para o direcionamento destas ações, particularmente depois de 1945, quando o fim da Segunda Guerra também indica a ascensão dos movimentos de libertação colonial. No novo momento, a Igreja missionária parece mais preocupada em deixar sua “semente” para que a Igreja cristã permaneça se expandindo no espaço africano.
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