“Não sou racista, mas...”: motivações linguísticas e históricas da proverbial retórica à brasileira para a negação do racismo

Autores

  • Paulo Sérgio Proença Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira.

Palavras-chave:

Negação do racismo, Linguagem, História.

Resumo

A expressão “não sou racista, mas...” é muito frequente nas redes sociais. Quem o utiliza é ou não racista? Este artigo analisa o valor linguístico e histórico da expressão. O caminho metodológico escolhido é a pesquisa bibliográfica. Para a primeira parte da análise serve-se de elementos da Pragmática e da Retórica; para a segunda, de dados históricos afins. Ao que tudo indica, ela veicula racismo de forma ostensiva, embora tenha intenção de negá-lo.

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Biografia do Autor

Paulo Sérgio Proença, Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira.

Doutor, Professor Adjunto na UNILAB-Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira.

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Publicado

2018-01-09