LIBERDADE, IGUALDADE E FRATERNIDADE SÓ NA FRANÇA - ANÁLISE DA CRISE POLÍTICA COM OS PAÍSES DA ÁFRICA OCIDENTAL

Autores

  • Tomás Heródoto Fuel Universidade Eduardo Mondlane (Moçambique)
  • José Lourenço Matonse Universidade Eduardo Mondlane (Moçambique)

Resumo

Depois de Aristóteles considerar a democracia como o regime político menos pior entre os regimes, Schumpeter, Dahl e Bobbio conceberam técnicas que deram concretude ao estudo da democracia. Na conjuntura do pós guerra-fria duas agendas estiveram na ordem do dia: reformar a economia e democratizar os Estados através da introdução do multipartidarismo e realização de eleições livres e justas. Contudo, alguns estudiosos anunciam a morte das democracias. Enquanto a morte da democracia prenuncia um atentado à proteção das liberdades, neste artigo, com base na análise da conjuntura, analisamos um paradoxo: o golpe de Estado como forma de reconquista da liberdade. Os casos de Gabão, Níger, Burquina Fasso e Mali mostram que o recurso aos golpes de Estado pode ter sido a estratégia mais eficaz para a cessação dos acordos e reconquista da liberdade do uso dos recursos naturais sob tutela da França, sua antiga metrópole.

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Biografia do Autor

Tomás Heródoto Fuel, Universidade Eduardo Mondlane (Moçambique)

Doutorando em Administração Pública e Governo na Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas (FGV EAESP) e Mestre pela Universidade Pedagógica/ Moçambique. É docente da Universidade Eduardo Mondlane desde 2009.

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Publicado

2024-05-26