ANGOLA PÓS-INDEPENDÊNCIA: APONTAMENTOS ACERCA DAS PERSPECTIVAS DA RELAÇÃO BRASIL E ANGOLA

Auteurs-es

  • Andrea Pires Rocha UEL
  • José Francisco dos Santos Universidade Federal do Oeste da Bahia - UFOB-Brasil

Mots-clés :

Pós-independência, Estado brasileiro, Estado angolano

Résumé

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ABSTRACT: This article, based on Itamaraty memorandums, memoir books, among other sources, explores the relationship between the Brazilian and Angolan states, post-independence of Angola. Brazil was the first country to recognize Angolan emancipation. What draws attention to this Brazilian role was the conjuncture of the period. Angola with the Angolan People's Liberation Movement (MPLA), then linked to the USSR and Cuba, and Brazil notoriously linked in the period to the USA and living a Civil-Military dictatorship. With all this contradiction after independence, the Brazilian State created, at the beginning of 1975, a Special Brazilian Representation, in Angolan soil, which was headed by the diplomat Ovídio de Andrade Melo. On November 11, 1975, Angola obtained its independence. After the commemorations, the Brazilian state demonstrated its contradictions, since the representation was not automatically transformed into an embassy, since the sending of a new Brazilian representative to Angola took time to happen. The sending of an ambassador by the Brazilian state, however, was resisted by the Angolan government. By means of the mentioned sources, we discuss the details of this relation.

 

KEYWORDS: Post-independence; Brazilian State; Angolan state

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RESUMO: O presente artigo, baseado em memorandos do Itamaraty e livros de memórias, dentre outras fontes, discorre a respeito da relação entre o Estado brasileiro e angolano, pós-independência de Angola. O Brasil foi o primeiro país a reconhecer a emancipação angolana. O que chama atenção sobre esse protagonismo brasileiro foi a conjuntura do período. Angola independente, tendo a frente o Movimento Popular de Libertação de Angola - MPLA, ligado a então a URSS e a Cuba, e o Brasil notoriamente ligado, no período, ao EUA e vivendo uma ditadura Civil-Militar. Com toda essa contradição após a independência, o Estado brasileiro criou, no início do ano de 1975, uma Representação Especial Brasileira, em solo angolano, que tinha a frente o diplomata Ovídio de Andrade Melo. Em 11 de novembro de 1975 Angola obteve sua independência. Após as comemorações, o Estado brasileiro demonstrou suas contradições, pois a representação não foi transformada automaticamente em uma embaixada, posto que o envio de um novo representante brasileiro a Angola demorou para acontecer. O envio de um embaixador por parte do Estado brasileiro, no entanto, sofreu resistência por parte do governo angolano. Por meios das fontes apontadas discorremos os pormenores dessa relação.

 

PALAVRAS-CHAVES: Pós-independência; Estado brasileiro; Estado angolano

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Bibliographies de l'auteur-e

Andrea Pires Rocha, UEL

Departamento de Serviço Social da Universidade Estadual de Londrina – UEL. e-mail: drea_rocha@yahoo.com.br

José Francisco dos Santos, Universidade Federal do Oeste da Bahia - UFOB-Brasil

Universidade Federal do Oeste da Bahia - UFOB-Brasil - e-mail:jose.francisco.puc@gmail.com

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Publié-e

2019-03-31

Numéro

Rubrique

Artigos