Dimensões da propriedade no contexto das guerras pela colônia do Sacramento (1762 – 1777)
Mots-clés :
escravidão, fronteira, liberdade, Rio da Prata colonialRésumé
Das campanhas militares empreendidas pelo General D. Pedro de Cevallosnos territórios do extremo sul da América ibérica entre os anos de 1762 e 1776, podemos mostrar o quanto este conflito foi oneroso aos portugueses; sobretudo no que diz respeito a propriedade escrava. Dito isto, pretendemos com este texto pensar o conflito a partir de reclamações de súditos portugueses posteriores a assinatura do Tratado de Santo Ildefonso (1777), o qual garantia a posse definitiva da praça de Colônia aos espanhóis. Paralelamente a discussão de limites na América meridional, temos uma discussão acerca dos bens perdidos nestes conflitos, dentre os quais apareciam alguns escravos. Nosso intento, portanto, se divide em ressaltar dois aspectos: primeiro, a importância das campanhas de 1762 e 1776 para o estabelecimento do Rio da Prata como uma fronteira importante ao estado espanhol. Por fim, pretendemos mostrar o impacto das reclamações sobre os escravos que surgiram após o tratado de 1777, que previa, dentre outras coisas, a mútua restituição dos escravos fugitivos.
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