APRESENTAÇÃO
Palabras clave:
Mahomed Bamba, África, islã,Resumen
Conheci Bamba no ano de 2008, mais precisamente em Feira de Santana, nas dependências da Universidade Estadual de Feira de Santana, por ocasião do VII Seminário Brasil – Canadá de Estudos Comparados. Era uma atividade do Núcleo de Estudos Canadenses, a época coordenado pelo ilustre colega Humberto Oliveira. Minha ida para este evento foi promovida pelo também ilustre e querido colega Roberto Seidel que já integrava os quadros desta universidade. Ele, no afã de contribuir com um evento robusto, na perspectiva intelectual, pinçou nomes de pessoas que considerava (e considera, eu creio), importantes para integrar o evento, que tinha a frente o não menos querido Humberto Oliveira, docente do curso de Letras e membro do programa de pós-graduação da egrégia Universidade Estadual de Feira de Santana.
Bamba me impressionou bastante em vários sentidos, seja na condição de homem extremamente gentil e educado, que sabia ouvir argumentos contrários aos seus, seja como intelectual que não se colocava sob as marés das modas acadêmicas. Não pude conversar o tanto que gostaria com este genial intelectual marfinense, mas lembro de algumas das suas colocações postas para alguém que, naquele já distante 2008, ainda não pesquisava com tanto afinco sobre as questões do continente africano. Bamba, ao discorrer sobre a África, se mostrou crítico ao uso indiscriminado do adjetivo pátrio de “africano”. Disse-me ele que tal palavra, para determinados contextos, não dizia muito, e que, em muitos casos, era insuficiente para definir os diversos povos ou países que existem no continente em questão. Eu achei estranho isto, pois “africano” era, até aquele momento, o melhor termo que eu dispunha para definir tudo o que estava do outro lado do Atlântico.
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