MÚSICA E MEMÓRIA NO TRANSE ATLÂNTICO: ARTUR ARRISCADO, AGOSTINHO DA SILVA E O MUNDO DE LÍNGUA PORTUGUESA
Resumo
O objetivo deste artigo é discutir aspectos das relações entre música e memória no mundo de língua portuguesa, enfatizando o caso de Artur Arriscado, um migrante angolano em Portugal e no Brasil. O método utilizado para a consecução do objetivo é o estudo comparativo entre o depoimento oral de Arriscado (bem como os seus livros de ensaios e de contos) e o pensamento do português Agostinho da Silva, especialmente no que diz respeito à sensibilidade musical e à sensibilidade espiritual. Como conclusão destaca-se a relevância de se considerar uma concepção de temporalidade explícita no discurso de Arriscado, em parte conforme as categorias habitual (habituais) da ciência da História e da historiografia, em parte tangenciando o illo tempore dos mitos, como um elemento relevante para os estudos acerca das relações entre memória e História, oralidade e escrita.
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