Com bell hooks, um aprendizado para o artivismo e a experiência vivida

Autores

Palavras-chave:

Metodologia teórico-prática, Filosofia Estética Descolonial, Artivismos, Experiência Vivida

Resumo

Neste artigo apresento uma análise de seus textos como metodologia aplicada na pesquisa teórica na descolonização do pensamento e no aprofundamento como artista e militante. A descolonização do pensamento aqui é então a tomada de consciência e atenção a experiência vivida de maneira antirracista, antissexista e anticolonial. Apreendemos como “pesquisadora e professora” e como a pessoa (sujeito) e a postura política, ética e afetiva. Depois de lermos bell hooks, apresento duas práticas, uma inscrita na minha experiência vivida sobre o estágio de artivismos para descolonizar da escola Otra Tierra, em Marselha (França) e a minha primeira professora, Rita Inocêncio, minha mãe, que é acompanhado por um relato sobre minha família. Ambos os relatos compõem a narrativa dos aprendizados de força vital, liberdade e de esperança, palavras ressignificadas por bell hooks e que são, finalmente, nosso leitmotiv.

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Biografia do Autor

Raisa Inocêncio, Université de Toulouse Jean Jaurès (UT2J)

Artista, produtora cultural e doutoranda em Filosofia pela Universidade de Toulouse. 

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Publicado

2022-06-30

Como Citar

Inocêncio, R. (2022). Com bell hooks, um aprendizado para o artivismo e a experiência vivida . Abatirá - Revista De Ciências Humanas E Linguagens, 3(5), 316–338. Recuperado de https://revistas.uneb.br/index.php/abatira/article/view/14129