O Ensino das Funções Quadráticas através da Interação com Jogos Digitais
Resumo
A última avaliação do Programa Internacional de Avaliação de Alunos PISA [2012], apontou o Brasil na 58a posição no que se refere ao conhecimento lógico-matemático. Isso reflete a grande dificuldade dos alunos nesta disciplina, principalmente nos conteúdos de funções que tem apresentado um maior índice de erros nas avaliações. Algo que vêm sendo utilizado em países como Inglaterra e E.U.A para reverter os índices deficitários quanto as habilidades matemáticas é a interação dos alunos com os jogos digitais. Para contribuir com tal discussão, este trabalho traz uma pesquisa sobre os games disponíveis que relacionam os conceitos pertinentes ao ensino das funções quadráticas como também as possibilidades pedagógicas presentes no game brasileiro D.O.M. (Dispositivo Oral Móvel), para aprendizagem das funções quadráticas.
Downloads
Referências
ALVES, L.. Game over: jogos eletrônicos e violência/ Lynn Rosalina Gama Alves. Salvador: L. R. G. Alves, 2004.
__________. Relações entre os jogos digitais e aprendizagem: delineando percurso, in Educação, Formação & Tecnologias; vol.1; 2008.
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais : terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental: introdução aos parâmetros curriculares nacionais / Secretaria de Educação Fundamental. – Brasília : MEC/SEF, 1998.
_________. Orientações Curriculares para o Ensino Médio. Volume 2. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2006.
CAILLOIS, R. Os jogos e os homens: a máscara e a vertigem. Lisboa: Cotovia, 2001.
GHENSEV, R. O Uso dos Games na Educação / Rogério Ghensev – São Paulo, 2010.
HUIZINGA, J. Homo Ludens. Tradução de João Paulo Monteiro. 4ª. Ed. São Paulo: Ed. Perspectiva, 2000.
MATTAR, J. Games em educação: como os nativos digitais aprendem. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010.
MENDES, M.H.M. O Conceito de Função: Aspectos históricos e dificuldades apresentadas por alunos na transição do segundo para o terceiro grau. Dissertação de mestrado. PUC: RJ, 1994.
MOITA, F. Game on: jogos eletrônicos na escola e na vida da geração @. Campinas: SP: Editora Alínea, 2007.
MOITA, F; BARBOZA, W. Videogames e o Processo de Ensino Aprendizegem de Funções do 2º Grau. Encontro nacional de Educação, Ciência e Tecnologia/ UEPB. Dospinivel em http://editorarealize.com.br/revistas/enect/trabalhos/Comunicacao_695.pdf. Acesso em 20 de jun. 2014.
OLIVEIRA, N. Conceito de função: uma abordagem do processo ensino-aprendizagem. 1997. Dissertação (Mestrado em Educação Matemática). Departamento de Matemática, PUC, São Paulo.
PISA, Programa Internacional de Avaliação de Estudantes. Disponível em http://portal.inep.gov.br/pisa-programa-internacional-de-avaliacao-de-alunos. 2012. Acesso em 29 Abr. 2014.
PRENSKY, M. Digital Natives, Digital Immigrants. MCB University Press, 2001. Disponível em: <http://www.marcprensky.com/writing/Prensky%20%20Digital%20Natives,%20Digital0Immigrants%20%20Part1.pdf>.Acesso em: 26 abr 2014.
ROWLAND, T., O uso de games na matemática por alunos brasileiros Disponível em: http://porvir.org/porpensar/uso-de-games-na-matematica-por-alunos-brasileiros/20130905. Acesso em 26 abr 2014.
VYGOTSKY, L. S; LURIA, A. R.; LEONTIEV, A. N. Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem. São Paulo: Ícone: Editora da Universidade de São Paulo, 1998.