POR UMA ESPIRITUALIDADE LAICA
Resumo
O presente artigo desenvolve-se sobre a temática do amor como possibilidade de uma experiência com o sagrado. O termo cunhado por Ferry é espiritualidade laica, já Sponville remete-se a uma espiritualidade sem Deus. Ambos dialogam encaminhamentos para uma espiritualidade, ou mesmo algum elemento que valha a pena se arriscar após a era da desconstrução, indicada por Ferry como iniciada com os boêmios franceses do século XIX e Nietzsche na Alemanha. Se Ferry traça o percurso histórico, desde o boêmios até o amor real, factual, não o amor abstrato dos Iluministas, para corroborar sua Revolução do Amor, Sponville vislumbra nos diferentes nomes dados ao amor pelos gregos antigos, - eros, philia e ágape -, a humanização necessária ao termo, no sentido de fixá-lo à Terra reverberando o seu sentido profundo, como último recurso a uma espiritualidade para ateus.
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