LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO: UMA REVISÃO DE LITERATURA.
Resumo
Introdução: O lúpus eritematoso sistêmico (LES) é uma doença autoimune crônica não contagiosa, cuja etiologia ainda não é totalmente compreendida, embora fatores hormonais, genéticos e ambientais possam estar envolvidos. Essa patologia afeta predominantemente as células sanguíneas, articulações, pele, membranas serosas, vasos sanguíneos, cérebro e rins, sendo classificada como uma doença multissistêmica. O LES é uma condição grave que pode levar à morte. Infecções são a principal causa de óbito em pacientes com lúpus, tornando crucial a identificação precoce e o tratamento adequado. Objetivo: O objetivo desta revisão de literatura é fornecer uma visão geral do estado atual do conhecimento sobre o lúpus eritematoso sistêmico, baseado em vários estudos publicados, abrangendo aspectos como etiologia, patogênese, diagnóstico, tratamento e prognóstico da doença. Metodologia: Essa pesquisa trata-se de uma revisão bibliográfica exploratória, que tem como objetivo analisar a literatura científica disponível sobre o lúpus eritematoso sistêmico. Foram utilizados os seguintes descritores: lúpus eritematoso sistêmico, doença autoimune, autoimunidade, genética e imunossupressão. A busca foi realizada nos bancos de dados Brasil Scientific Electronic Library Online (SCIELO), PUBMED e BIBLIOTECA VIRTUAL EM SAÚDE (BVS). Resultados: Pacientes com LES frequentemente experimentam comprometimento da qualidade de vida relacionada à saúde (QVRS), que pode ser influenciada por diversos fatores, como idade, nível socioeconômico, comportamento e condições clínicas associadas. Embora a atividade e o dano da doença possam ter um papel, sua associação com QVRS não é clara, sugerindo que fatores relacionados ao paciente podem ser mais relevantes. Ademais, o LES afeta predominantemente mulheres em idade fértil e como amplamente comprovado, pode estar associado a desfechos adversos da gestação. Além disso, complicações fetais, em particular, a morte fetal e síndrome de lúpus neonatal, podem ocorrer em pacientes com LES. Conclusão: Os resultados sugerem que o lúpus eritematoso sistêmico seja uma condição complexa e multifacetada, que apresenta desafios significativos para o diagnóstico e tratamento como também para a qualidade de vida dos pacientes afetados.
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