PREVALÊNCIA DA POLIFARMÁCIA EM PACIENTES COM HIPERTENSÃO ARTERIAL ISOLADA OU CONCOMITANTE A DIABETES MELLITUS NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE EM SALVADOR, BAHIA, BRASIL
Mots-clés :
Hipertensão. Diabetes Mellitus. Doença Crônica. Atenção Primária à Saúde. PolimedicaçãoRésumé
Objetivo: Investigar a prevalência da polifarmácia em pacientes com Hipertensão Arterial (HA) isolada ou concomitante a Diabetes Mellitus (DM) na atenção primária à saúde em Salvador, Bahia, Brasil. Método: Estudo transversal com pacientes de ambos os sexos, com idade maior de 18 anos e diagnóstico de HA e/ou DM. A variável de interesse foi a polifarmácia avaliada de acordo com variáveis sociodemográficas, relativas a hábitos de vida e clínicas. Diferenças de proporção foram estimadas com o teste qui-quadrado de Pearson ou Teste Exato de Fisher, quando mais apropriado. As análises foram realizadas no programa Stata (V.14.0) e significância estatística de 5%. Resultados: Preencheram os critérios de elegibilidade 149 pacientes e a prevalência da polifarmácia foi de 28,19%. Predominância de uso de 4 ou mais fármacos mais frequentemente em mulheres, de cor parda, com idades entre 45 e 64 anos, da classe econômica C, com ensino fundamental e médio completo, sem companheiros e com percepção de saúde considerada regular. Diferenças de prevalência de polifarmácia foram encontradas entre indivíduos que consumiam bebidas alcoólicas (p=0,046) e com diagnóstico de HAS e DM (p<0,001). Os medicamentos mais prevalentes foram losartana (65,1%), metformina (35,8%), hidroclorotiazida (32,9%) e anlodipino (22,8%). Conclusão: A polifarmácia é frequente entre mulheres chefes de família, pretas e pardas, com idade relativamente jovem, ensino fundamental e médio completo que fazem partem da classe econômica C, portadoras de hipertensão e/ou diabetes mellitus assistidas no âmbito da APS no SUS.
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