JUSTIÇA REPRODUTIVA COMO ESTRATÉGIA DE DIMINUIÇÃO DA MORTALIDADE MATERNA DE MULHERES NEGRAS
DOI:
https://doi.org/10.5281/zenodo.13898692Palavras-chave:
Saúde Coletiva, Justiça Reprodutiva, Mortalidade Materna, Mulheres NegrasResumo
Introdução: Este estudo evidencia a mortalidade materna como expressão das injustiças sociais em uma sociedade capitalista, destacando a justiça reprodutiva como uma resposta para a mortalidade materna entre mulheres negras. Objetivo: O objetivo é refletir sobre a mortalidade materna de mulheres negras no âmbito de injustiças e disparidades sociais e a justiça reprodutiva como estratégia para mitigação dessas mortes. Método: Utilizamos abordagens qualitativas e quantitativas, combinando uma revisão bibliográfica e a análise de dados secundários. Primeiramente, realizamos uma revisão bibliográfica abrangente dos conceitos relacionados à mortalidade materna e à justiça reprodutiva. Em seguida, analisamos e identificamos dados secundários de fontes confiáveis, incluindo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Ministério da Saúde (MS) e o DATASUS. Esses dados destacam os altos índices de mortalidade materna entre mulheres negras. A combinação dessas abordagens permite uma compreensão mais completa das disparidades sociais e raciais associadas à mortalidade materna no Brasil. Resultados: A justiça reprodutiva, embora nova nas ciências brasileiras, é um conceito já reconhecido pelo feminismo negro no Brasil. A mortalidade materna entre mulheres negras é uma questão central na saúde pública do país. Defendemos que a justiça reprodutiva se apresenta como denúncia para as injustiças raciais, incluindo a mortalidade materna. Este estudo visa introduzir o conceito de justiça reprodutiva e desenvolver estratégias para promover a justiça na saúde reprodutiva das mulheres negras brasileiras.
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