PERFIL DE MORTALIDADE POR CAUSAS EXTERNAS NO ESTADO DA BAHIA DURANTE O PERÍODO DE 2010 A 2019
Palabras clave:
Causas Externas, Sistemas de Informação, MortalidadeResumen
Objetivo: Avaliar o perfil de mortalidade por causas externas na Bahia durante o período de 2010 a 2019. Metodologia: Estudo ecológico descritivo, com base na análise secundária de informações disponíveis no Sistema de Informação sobre Mortalidade no período correspondente de 2010 a 2019 no estado da Bahia. A análise dos dados foi realizada mediante utilização do software Microsoft Office Excel® onde os dados foram tabulados e, posteriormente, encaminhados para análise no software Statistical Package for the Social Sciences®. Resultados: Observou-se um total de 129036 óbitos decorrentes das causas externas, os anos de 2017, 2016 e 2012 foram os que mais notificaram óbitos. Salvador, Feira de Santana e Vitória da Conquista representaram os municípios com indicadores mais elevados de mortalidade dentro do período temporal avaliado. Analisando o perfil das vítimas, indivíduos do sexo masculino, de cor não branca, solteiros, com faixa etária de 20 a 29 anos e escolaridade entre 4 a 7 anos foram os principais acometidos. As principais causas de óbitos segundo o CID-10 foram as agressões e acidentes. A via pública, o ambiente hospitalar e o domicílio se configuraram como principais locais de mortes. Conclusão: Indivíduos do sexo masculino, de cor não branca, solteiros, com faixa etária de 20 a 29 anos, e escolaridade entre 4 a 7 anos foram os mais propensos a mortalidade por causas externas no estado da Bahia durante a última década. Esses resultados evidenciam a importância de políticas públicas voltadas especialmente para essa população vulnerável.
Descargas
Citas
Gonsaga, R. A. T, Rimoli, C. F, Pires, E. A, Zogheib, F. S., Fujino, M. V. T, & Cunha, M. B. (2012). Avaliação da mortalidade por causas externas. Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões, 39(4), 263-267. https://doi.org/10.1590/S0100-69912012000400004.
Cardoso, S, Gaertner, M. H. D. C. N, Haritsch, L, Henning, E, Kropiwiec, M. V, & Franco, S. C. (2020). Perfil e evolução da mortalidade por causas externas em Joinville (SC), 2003 a 2016. Cadernos Saúde Coletiva, 28(2), 189-200. https://doi.org/10.1590/1414-462x202028020115.
Marques, S. H, Souza, A. C, Vaz, A. A, Pelegrini, A. H. W, & Linch, G. F. C. Mortalidade por causas externas no brasil de 2004 a 2013. (2017). Revista Baiana de Saúde Pública, v. 41, n. 2. https://doi.org/10.22278/2318-2660.2017.v41.n2.a2368.
World Health Organization. Injuries and violence: the facts. (2014). [Internet]. Geneva: WHO; [acesso em 22 fev. 2021]. Disponível em: http://apps.who.int/iris/handle/10665/149798.
Brasil. Sistema Único de Saúde. Departamento de Informática. Estatísticas vitais: mortalidade por causas externas. (2017). [Internet]. Brasília; [acesso em 22 fev. 2021]. Disponível em: http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/tabcgi.exe?sih/cnv/niuf.def.
Freitas, E. D. et al. Evolução e distribuição espacial da mortalidade por causas externas em Salvador, Bahia, Brasil. (2000). Cadernos de Saúde Pública, v. 16, p. 1059-1070. https://doi.org/10.1590/S0102-311X2000000400024.
Silva R. A. et al. Mortalidade por causas externas em jovens no estado da Bahia. (2018). Rev Fund Care [Online]. jan./mar.; 10(1):46-51. http://dx.doi.org/10.9789/2175-5361.2018.v10i1.46-51.
Brasil. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. População no Último censo (2010). [Internet]. Brasília; [acesso em 29 jun 2021]. Disponível em: https://cidades.ibge.gov.br/brasil/ba/panorama
Corassa, R. B, Falci, D. M, Gontijo, C. F, Machado, G. V. C, & Alves, P. A. B. (2017). Evolução da mortalidade por causas externas em Diamantina (MG), 2001 a 2012. Cadernos Saúde Coletiva, 25(3), 302-314. https://doi.org/10.1590/1414-462x201700030258.
Tavares, J, Lovate, T, & Andrade, Í. Transição epidemiológica e causas externas de mortalidade na região sudeste do Brasil. (2018). GOT, Revista de Geografia e Ordenamento do Território, n. 15, p. 453-479. http://dx.doi.org/10.17127/got/2018.15.019.
Mendes, J. D. V. Mortalidade por causas externas no Estado de São Paulo de 2000 a 2016. (2019). BEPA;16(185):11-24. edição Nº 25.
Gomes, F. B, & Silva, J. M. Necropolíticas espaciais e juventude masculina: a relação entre a violência homicida e a vitimização de jovens negros pobres do sexo masculino. (2017). GEOUSP Espaço e Tempo [online]. v. 21, n. 3, p. 703-717.
Oliveira, L, Duarte, A. C. S, Silva, L. F. E. S, & Sugita, D. Avaliação da mortalidade por causas externas segundo a classificação internacional das doenças (CID) em Goiás, no período de 2009 a 2013. (2018). 6(1):10-22. https://doi.org/10.29237/2358-9868.2018v6i1.p10-22.
Balieiro, P. C. D. S, Silva, L. C. F. D, Sampaio, V. D. S, Monte, E. X. D, Pereira, E. M. D. S, Queiroz, L. A. F. D, & Costa, A. J. L. (2019). Fatores associados à mortalidade por causas inespecíficas e mal definidas no estado do Amazonas, Brasil, de 2006 a 2012. Ciência & Saúde Coletiva, 25, 339-352. https://doi.org/10.1590/1413-81232020251.27182017.
Ferreira E. C S, & Oliveira, N. M. de. Evasão escolar no ensino médio: causas e consequências. (2020). Sci Gen [Internet].;1(2):39-8. http://scientiageneralis.com.br/index.php/SG/article/view/v1n2a4.
De Oliveira Leal, N. M. (2019). Evasão escolar: as causas e as consequências de uma negligência social. Criar Educação, 8(2), 211-220. http://dx.doi.org/10.18616/ce.v8i2.5179.
Leite, L. C, Botelho, A. P, & Lima, B. Evasão escolar, drogas, criminalidade: os descaminhos na adolescência e suas articulações com questões do sujeito. (2019). Revista Educação e Cultura Contemporânea, v. 5, n. 10, p. 45-59.
Preis, L. C, Lessa, G, Tourinho, F. S. V, & Santos, J. D. (2018). Epidemiologia da mortalidade por causas externas no período de 2004 a 2013. Rev. Enfermagem, 12(3), 716-728.
Assis, J. M. V., Souza, T. J., Atanaka, M., & Souza, R. A. G. (2018). Mortalidade por causas externas em indígenas de mato grosso, de 2010 a 2016. Connection Line n.19. ISSN 1980-7341.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor
El envío de originales a Práticas e Cuidado: Revista de Saúde Coletiva (Prácticas y Cuidados: Revista de Saúde Coletiva - PC-RESC) implica la transferencia, por parte de los autores, de los derechos de publicación. Los derechos de autor de los manuscritos publicados en esta revista pertenecen al autor (es), con derechos PC-RESC sobre la primera publicación. Los autores solo podrán utilizar los mismos resultados en otras publicaciones indicando explícitamente PC-RESC como medio de publicación original.
Licencia Creative Commons
Salvo que se especifique lo contrario, los términos de una Creative Commons Attribution-ShareAlike 4.0 International License se aplican al material publicado en esta revista, lo que permite el uso, distribución y reproducción sin restricciones en cualquier medio siempre que se cite correctamente la publicación original.