PREVALENCE OF RACIAL DISPARITIES IN PRENATAL CARE AND CHILDBIRTH IN BRAZIL IN THE PERIOD BETWEEN 2007 AND 2018

Authors

Keywords:

Health disparities, Race and Health, Prevalence, Cross-sectional studies, Prenatal care

Abstract

Objective: To assess racial disparities in prenatal care and childbirth in Brazil in the period between 2007 and 2018. Methodology: Conducted a quantitative, analytical study of secondary data from the Information System on Live Births (SINASC) of Brazil, in the period from 2007 to 2018.  The data were obtained through the electronic site of the Department of Informatics of the SUS (DATASUS) and organized in the Excel for Windows program, analyzed in the statistical program STATA 13.0. The prevalences of prenatal adequacy, type of delivery, Apgar score in the 1st minute of life, and birth weight were calculated and calculated according to race/color. The prevalences according to race/color were calculated for the whole Brazilian territory. Results: The results showed that there is significant difference between white and black women for the outcomes: adequacy of prenatal care, number of prenatal visits, color/race, Apgar in the 1st minute of life and birth weight. It is perceived that black women have worse indicators related to health during pregnancy, delivery, and puerperium. This exposes the disparities in the assistance provided to black women in Brazil when compared to white women. Conclusion: This study was able to point out that even with better rates over the years, the black population continued to have worse outcomes when compared to whites. Indicating the result of racism and all its structuring in Brazil.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biography

Keila Cristina Mascarello, Professora na Universidade Federal do Espírito Santo - Brasil

Doutora em Epidemiologia pela Universidade Federal de Pelotas.

References

1 Heringer R. Desigualdades raciais no Brasil: síntese de indicadores e desafios no campo das políticas públicas. Cadernos de Saúde Pública [internet]. 2002, v. 18 supl., p. 57-65. [Citado em 2020 nov. 08]. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0102-311X2002000700007&script=sci_abstract&tlng=pt .


2 Ianni O. Dialética das relações raciais. Estudos avançados, [internet] São Paulo, v. 18, n.50, abr. 2004. [Citado em 2020 nov. 12]. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-40142004000100003 .



3 Theophilo RL, Rattner D, Pereira EL. Vulnerabilidade de mulheres negras na atenção ao pré-natal e ao parto no SUS: análise da pesquisa da ouvidoria ativa. Ciência & Saúde Coletiva, [internet] v. 23, n. 11, p. 3505-3516, nov. 2018. [Citado em 2021 ago. 30]. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232018001103505 .



4 Leal MC et al. A cor da dor: iniquidades raciais na atenção pré-natal e ao parto no Brasil. Cad. Saúde Pública [internet]. 2017, vol.33, suppl.1, e00078816. Epub July 24, 2017. ISSN 1678-4464. [Citado em 2020 nov. 12]. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0102-311X2017001305004&script=sci_abstract&tlng=pt .



5 Cunha EMGP. Recorte étnico-racial: Caminhos trilhados e novos desafios. In: Batista LE, Werneck J, Lopes F, organizadores. Saúde da População Negra Brasília: Associação Brasileira de Pesquisadores Negros; 2012. p. 22-33.



6 Guimarães ASA. Preconceito e discriminação: queixas e ofensas e tratamento desigual dos negros no Brasil 34ª ed. São Paulo: Fundação Apoio USP; 2004.



7 Munanga K. O negro na sociedade brasileira: resistência, participação, contribuição Brasília: Fundação Cultural Palmares; 2004.



8 Sales AS. Ações afirmativas e combate ao racismo nas Américas Brasília: Ministério da Educação; 2005



9 Goes EF. Violência obstétrica e o viés racial. 2016; Tema: Debates e Pensamentos – Observatório de Análise Política em Saúde [internet]. [Citado em 2020 nov. 08]. Disponível em: http://cebes.org.br/2018/03/violencia-obstetrica-e-o-vies-racial/



10 Guimarães JCN, Rodrigues A, Santos AF. “Foi medo, não foi coragem”: iniquidades raciais na assistência obstétrica. Research, Society And Development, [S.L.] [internet], v. 9, n. 12, p. 1-17, 15 dez. 2020. Research, Society and Development. [Citado em 2021 mar. 17]. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/viw/10918 .

11 Ciello C. Dossiê da Violência Obstétrica “Parirás com Dor” – Parto do Princípio. [internet] 2012. [Citado em 2021 mar. 21] .Disponível em: https://www.senado.gov.br/comissoes/documentos/SSCEPI/DOC%20VCM%20367.pdf

12 Silva LCC, Cunha EFC, Kappler SR. (2018). Percepção de mulheres sobre o parto e o papel da doula. [internet] Psic. Rev.,27 (2): 357-376. [Citado em 2021 mar. 17]. Disponível em: https://revistas.pucsp.br/index.php/psicorevista/article/view/34156/27259 .



13 Belfort IKP, Kalckmann S, Batista LE. (2016). Assistência ao parto de mulheres negras em um hospital do interior do Maranhão, Brasil. Saúde Soc., [internet] 2 5(3), 631-640. [Citado em 2021 abr. 14]. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/sausoc/v25n3/1984-0470-sausoc-25-03-00631.pdf



14 Oliveira BMC, Kubiak F. (2019). Racismo institucional e a saúde da mulher negra: uma análise da produção científica brasileira. Saúde Debate, [internet] 43, (122): 939-948. [Citado em 2021 abr. 03]. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/sdeb/v43n122/0103-1104-sdeb-43-122-0939.pdf



15 Müller TMP. (Org.) Saúde da População Negra: Coleção Negras e Negros: Pesquisas e Debates. Brasília: 2ª Edição Revista e Ampliada, 2012



16 Oliveira EHSA. (2017). Mulheres Negras Vítimas de Violência Obstétrica: Estudo em um Hospital Público de Feira de Santana – Bahia. [Dissertação Mestrado]. Instituto Nacional de Saúde da Mulher e da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira, Rio de Janeiro - RJ, Brasil



17 Corbett JS. (2016). Grupos de Apoio a Gestantes e Casais e Seus Efeitos na Jornada para o Protagonismo das Mulheres no Parto. [Dissertação de Mestrado]. Universidade Estadual de Campinas – Campinas SP, Brasil



18 Medina ET, et al. (2020). Resultados maternos e neonatais dos partos acompanhados por enfermeiras obstétricas nos centros de parto normal no Brasil: uma revisão de escopo. [internet] Research, Society and Development, 9 (9) [Citado em 2021 abr. 13]. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/ean/v21n1/1414-8145-ean-21-01-e20170015.pdf .



19 Vargens OMC, Silva ACV, Progiant JM. (2017). Contribuição de enfermeiras obstétricas para consolidação do parto humanizado em maternidades no Rio de Janeiro-Brasil. [internet] Esc Anna Nery, 21, (1) 1-8. [Citado em 2021 mar. 17]. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/ean/v21n1/1414-8145-ean-21-01-e20170015.pdf .



20 Palma CC, Donelli TMS. (2017). Violência obstétrica em mulheres brasileiras. [internet] Psico, 48, (3), 216-230. [Citado em 2021 abr. 03]. Disponível em: https://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/revistapsico/article/view/25161



21 Enkin M, et al. Guia para atenção efetiva na gravidez e no parto. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.



22 D'orsi E, et al. Desigualdades sociais e satisfação das mulheres com o atendimento ao parto no Brasil: estudo nacional de base hospitalar. Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 30, p. S154-S168, 2014. Suplemento 1.



23 Almeida TSR, et al. (2020). Protagonismo da mulher no parto: uma intervenção através da educação permanente. [internet] Research, Society and Development, 9 (10). [Citado em 2021 mar. 21]. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/8254 .



24 Santos S, Cangiani M. (2018). A Difícil Tarefa de Escolher o Parto Natural. Ciencia y Enfermeria, [internet] 24 (11) 113-124. [Citado em 2021 mar. 11]. Disponível em: https://scielo.conicyt.cl/pdf/cienf/v24/0717-9553-cienf-24-11.pdf .



25 Brüggemann OM, Parpinelli MA, Osis MJ. (2005). Evidências sobre o suporte durante o trabalho de parto: uma revisão da literatura. Cadernos de Saúde Pública, [internet] 21(5), 1316-1327. [Citado em 2021 mar. 23]. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X2005000500003 .



26 Diniz CSG, et al. Desigualdades sociodemográficas e na assistência à maternidade entre puérperas no Sudeste do Brasil segundo cor da pele: dados do inquérito nacional nascer no brasil (2011-2012). Saúde e Sociedade, [internet] [S.L.], v. 25, n. 3, p. 561-572, set. 2016. FapUNIFESP (SciELO). [Citado em 2021 mar. 11]. Disponível em: https://www.scielosp.org/article/sausoc/2016.v25n3/561-572/ .

Published

2022-12-23

How to Cite

Costa, A. C. O., & Mascarello, K. C. (2022). PREVALENCE OF RACIAL DISPARITIES IN PRENATAL CARE AND CHILDBIRTH IN BRAZIL IN THE PERIOD BETWEEN 2007 AND 2018. Práticas E Cuidado: Revista De Saúde Coletiva, 3, e14204. Retrieved from https://revistas.uneb.br/index.php/saudecoletiva/article/view/14204

Issue

Section

Dossiê Temático SAÚDE DA POPULAÇÃO NEGRA: PRÁTICAS E REFLEXÕES CONTRA-HEGEMÔNICA