EXPRESSIONS OF INSTITUTIONAL RACISM IN PRIMARY HEALTH CARE IN THE MUNICIPALITY OF ARACAJU: AN EXPERIENCE REPORT

Authors

Keywords:

PNSIPN, SUS, Institutional Racism, Basic Attention

Abstract

This article discusses our professional experiences in Primary Health Care in Aracaju and addresses some expressions of institutional racism at this level of health care. The main objective is to problematize some institutional codes that make it difficult to focus on health care for the black population, in flagrant non-compliance with the National Policy for the Comprehensive Health of the Black Population (PNSIPN). We rely on participant observation, document analysis and literature review situated between the borders of historical-dialectical materialism and decoloniality to address the reflections mentioned here. We divided the report, for organizational purposes, into three axes that portray racist experiences in a basic health unit in the capital of Aracaju: 1) Refusal of title with pecuniary progression to health professionals formally certified with PNSIPN update; 2) Non-compliance with the race-color issue in the registration of users who use the SUS and; 3) Preservation of symbology with a slave-owning and colonialist connotation. We conclude that the imprecision of race/color records, the disinvestment in continuing education for health professionals and the maintenance of symbols with slave-like connotations evidence the lack of knowledge or apathy in the effective implementation of the PNSIPN.

Keywords: PNSIPN. SUS. Institutional Racism. Basic Attention.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

Flavia Regina Sobral Feitosa, Dental Surgeon at the Municipal Health Department of Aracaju - Brazil

Doctorate in Development and Environment from the Federal University of Pernambuco

Rosely Anacleto de Jesus Morais de Almeida, Doctoral Student in Psychology at the Federal University of Sergipe - Brazil

Master in Social Work from the Federal University of Sergipe. Social Worker at the Municipal Health Department of Aracaju.

References

Mignolo W. El pensamiento decolonial: desprendimiento y apertura. Un manifiesto. Bogotá: Siglo del Hombre Editores; 2007.

Devulsky A. Colorismo. Coleção Feminismos Plurais. São Paulo: Jandaira; 2021.

Akotirene C. Interseccionalidade. Coleção Feminismos Plurais. São Paulo: Jandaira; 2020.

Bernardino-Costa J, Maldonado Torres N, Ramón G. Decolonialidade e pensamento afrodiaspórico. 2ª ed. Belo Horizonte: Autêntica; 2020.

Santos V M. Notas desobedientes: decolonialidade e a contribuição para a crítica feminista à ciência. Rev Psicologia e Sociedade. 2018; 30(1): 1-11. doi: 10.1590/1807-0310/2018v30200112.

Batista E H A. Processos de branqueamento, racismo estrutural e tensões na formação social brasileira. Rev Geografia em Atos. 2020; 4(19):11-37. doi: https://doi.org/10.35416/geoatos.v4i19.7725.

Munanga K. Uma Abordagem Conceitual das Noções de Raça, Racismo, Identidade e Etnia. In:__ 3º Seminário Nacional Relações Raciais e Educação; 05 nov 2003. Rio de Janeiro, 2003.

Reinehr JPM. Silêncios e confrontos: a saúde da população negra em burocracias no SUS [Tese de doutorado em Sociologia e Antropologia]. Rio de Janeiro (RJ): Universidade Federal do Rio de Janeiro; 2019.

Nascimento MB. Beatriz Nascimento, Quilombola e Intelectual: Possibilidades nos dias da destruição. São Paulo: Editora Filhos da África; 2018.

Almeida S. Racismo estrutural. 1ª ed. São Paulo: Jandaira; 2020.

Prefeitura de São Paulo. Cartilha de Combate ao Racismo Institucional. São Paulo: ABONG; 2006.

Brasil: Ministério da Saúde. Política Nacional de Saúde Integral da População Negra: uma política para o SUS. 3. ed. Brasília; 2017. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica_nacional_saude_populacao_negra_3d.pdf.

Batista LE, Barros S. Enfrentando o racismo nos serviços de saúde. Cad Saúde Pública. 2017; 33(1): 1-5. doi: https://doi.org/10.1590/0102-311X00090516.

Segato R. Crítica da colonialidade em oito ensaios: e uma antropologia por demanda. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2021.

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Cidade e Estados. Brasília: IBGE; 2021. [Acesso em ago. 21]. Disponível em: https://www.ibge.gov.br/cidades-e-estados/se/aracaju.html.

Prefeitura de Aracaju. 2º Relatório Detalhado do Quadrimestre anterior 2020. Secretaria Municipal de Saúde: Aracaju; 2020.

Brasil, Ministério da Saúde. Política Nacional de Atenção Básica (PNAB) [Acesso em ago. 21]. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2017/prt2436_22_09_2017.html

Lander LE. ¿Conocimiento para qué? ¿Conocimiento para quién? Refl exiones sobre la universidad y la geopolítica de los saberes hegemónicos. Estudios Latinoamericanos. 1999; 7(12-13): 45-52. doi: https://doi.org/10.22201/cela.24484946e.1999.12-13.52369.

Portal Uol. IBGE aponta que 71,5% da população brasileira depende do SUS. [Acesso em ago 21]. Disponível em: uol.com.br.

Estadão. Racismo expõe pessoas negras a problemas de saúde. Summit Saúde Brasil 2020; jan 2020. [Acesso em ago. 21]. Disponível em: https://summitsaude.estadao.com.br/desafios-no-brasil/racismo-expoe-pessoas-negras-a-problemas-de-saude.

Bento MAS. Branqueamento e Branquitude no Brasil In: Carone I, Bento MAS, editores. Psicologia social do racismo: estudos sobre branquitude e branqueamento no Brasil. Petrópolis: Vozes; 2014.

Fanon F. Pele negra, máscaras brancas. Salvador: EDUFBA; 2008.

Brancos são quase o dobro dos negros entre vacinados contra Covid no Brasil. Folha de São Paulo; mar 2021. [Acesso em ago. 21]. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/2021/03/brancos-sao-quase-o-dobro-dos-negros-entre-os-vacinados-contra-covid-no-brasil.shtml.

Mbembe A. Necropolítica: biopoder, soberania, estado de exceção, política da morte. 1 ed. São Paulo: N-1 Edições; 2018.

Onde os críticos dos médicos cubanos guardam seu racismo? Rede Brasil Atual [Acesso em ago. 21]. Disponível em: https://www.redebrasilatual.com.br/blogs/onde-os-criticos-dos-medicos-cubanos-guardam-o-seu-racismo-4842/.

Brasil, Ministério da Saúde. Programa Previne Brasil [Acesso em 21 ago] Disponível em: https://aps.saude.gov.br/gestor/financiamento/componentesfinanciamento

Brasil, Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA. Portaria n° 344 de 12 de maio de 1998. Planalto; 2016. [Acesso em: 21 ago. 21]. Disponível em: http://www4.planalto.gov.br/legislacao.

Kilomba G. Descolonizando o conhecimento - Uma Palestra-Performance. (J. Oliveira, Trad.); 2016. Recuperado de o conhecimento-uma-palestra. Disponível em: https://www.geledes.org.br/descolonizando-o.

Centro de educação o apoio para hemoglobinopatias. Racismo institucional: fórum de debates, educação e saúde. Belo Horizonte: CEHMOB/NUPAD/UFMG; 2020. [Acesso em ago. 21]. Disponível em: Apresentação do PowerPoint (ufmg.br)

Fernandes PP. Kopenawa D. Xamã yanomami Davi Kopenawa expõe sua visão sobre a sociedade dos brancos [Acesso em ago. 21]. Disponível em: < Xamã yanomami Davi Kopenawa expõe sua visão sobre a sociedade dos brancos - Portal Uai>

Fanon F. Os condenados da terra. 1. Ed. São Paulo: Editora Schwarcz-Companhia das Letras; 2022.

Published

2022-12-06

How to Cite

Feitosa, F. R. S., & Almeida, R. A. de J. M. de . (2022). EXPRESSIONS OF INSTITUTIONAL RACISM IN PRIMARY HEALTH CARE IN THE MUNICIPALITY OF ARACAJU: AN EXPERIENCE REPORT. Práticas E Cuidado: Revista De Saúde Coletiva, 3, e14157. Retrieved from https://revistas.uneb.br/index.php/saudecoletiva/article/view/14157

Issue

Section

Dossiê Temático SAÚDE DA POPULAÇÃO NEGRA: PRÁTICAS E REFLEXÕES CONTRA-HEGEMÔNICA