EFEITO DA REABILITAÇÃO VESTIBULAR EM PACIENTE COM ATAXIA ESPINOCEREBELAR TIPO 3: RELATO DE CASO
Palavras-chave:
Reabilitação labiríntica, Machado-disease, Ataxia espinocerebelar tipo 3, Vertigem, Equilíbrio posturalResumo
Alguns distúrbios neurológicos como as ataxias geram uma desarmonia entre os sistemas vestibular central, proprioceptivo e visual afetando o controle motor, expondo o indivíduo aos sintomas de vertigem. A reabilitação vestibular (RV) tem sido preconizada como recurso terapêutico por atuar fisiologicamente sobre o labirinto por meio de mecanismos centrais de neuroplasticidade, tais como adaptação, habituação e substituição a fim de alcançar a compensação vestibular. O objetivo deste é descrever as contribuições da reabilitação vestibular no paciente com ataxia espinocerebelar tipo três. A metodologia previu a utilização de protocolos denominados Dizziness Handicap Inventory (DHI) e Tinnitus Handicap Inventory (THI), que avaliam o impacto da tontura e do zumbido na qualidade de vida, respectivamente. Esses instrumentos foram. aplicados pré e pós-intervenção em um indivíduo do gênero feminino, 44 anos com queixa de tontura e zumbido. A paciente em questão, foi submetida à exercícios para relaxamento de cintura escapular e à terapia de reabilitação vestibular utilizando o protocolo Cawthorne e Cooksey, de forma adaptada, por um período de sete semanas. A paciente obteve uma redução significativa nos escores dos instrumentos utilizados após a intervenção. Este estudo de caso demonstrou que a reabilitação vestibular gerou resultados positivos para este caso específico de ataxia, ocorrendo melhora da coordenação dos movimentos, equilíbrio postural, vertigem e zumbido, além da melhoria de sua qualidade de vida quando da comparação pré e pós terapia.
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