Bruxas e curandeiras, mulheres e feiticeiras
reflexões decoloniais sobre as personagens Christophine, de Jean Rhys e Man Yaya, de Maryse Condé
DOI :
https://doi.org/10.30620/pdi.v13n1.p279Mots-clés :
Desigualdade racial, Caribe, Decolonial, Re(existências)Résumé
As obras Vasto mar de Sargaços (Wide Sargasso Sea), de Jean Rhys (1966)(2012) e Eu, Tituba: bruxa negra de Salem (Moi, Tituba, sorcière… noire de Salem), de Maryse Condé (1986) (2019), reescrevem a trajetória de personagens que foram (in)visibilizadas e escritas no contexto eurocêntrico/colonizador. As feiticeiras/bruxas Chistophine e Man Yaya, assim nomeadas pelo olhar eurocêntrico branco colonizador, se apresentam respectivamente nas duas obras como detentoras do conhecimento e da cultura caribenha. A partir da teoria decolonial de Maria Lugones (2014) e (2020), Rita Segato (2012) e Sylvia Wynter (1990), esse artigo se propõe a fazer uma análise destas existências e seus apagamentos.
[Recebido em: 30 mar. 2023 – Aceito em: 10 jun. 2023]
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