Corps et jeu dramatique

le processus créatif en langage théâtéral comme expérience de conscience et d'autoformation existentielle

Auteurs-es

DOI :

https://doi.org/10.30620/pdi.v11n2.p381

Mots-clés :

Jeu dramatique, Corps, Autoformation

Résumé

Le texte présenté ici intègre les recherches menées dans le cadre du Master en éducation, développé à l'Université Vincennes Saint-Denis (Paris 8), et cherche à comprendre comment des sujets plongés dans un processus de création avec langage théâtral, à partir de leur vie histoires, peuvent vivre un processus d'autoformation existentielle. Pour soutenir ce travail, nous avons fait venir des auteurs tels que Andrieu (2010), Berger (2009), Ricoeur (1986), Mead (2006), Merleau-Ponty (1999) et Legrand (2010). Le champ théorique de notre texte est d'abord présenté avec une discussion autour des notions de « corps autonome » (ANDRIEU, 2010) et « acte sensible » (RICOEUR, 1986), où nous montrons comment ces notions se justifient dans le processus de création avec le jeu dramatique que nous proposons. Pour montrer comment le travail corporel était privilégié dans le jeu dramatique à l'aide de l'improvisation, nous avons pris comme données les rapports des participants à la pratique théâtrale suggérée obtenus par des entretiens non directifs, analysés par la méthode d'analyse de contenu (BARDIN, 1977). Dès lors, nous cherchons à aborder deux thèmes principaux que sont le jeu dramatique et la question du corps, en rapportant ces thèmes à la question de la conscience de soi. Pour qu'il y ait une conscience existentielle, la conscience du corps est présupposée, et en cela l'expérimentation d'un processus de langage théâtral peut aider, par la perception des pulsions qui imprègnent le rapport du sujet à son corps, ainsi que les stéréotypes et constructions sociales qui le traversent.

[Reçu le : 29 juillet 2021 - Accepté le : 30 octobre 2021]

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Bibliographies de l'auteur-e

Higor Antonio da CUNHA, Universidade Federal de Mato Grosso - UFMT

Mestre em Educação pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT, campus de Rondonópolis). Especialista em Educação Especial e Inclusiva e em Docência nos Ensinos Médio, Técnico e Superior pelo Instituto Passo 1, de Uberlândia (MG). Especialista em Arteterapia pela Universidade Cândido Mendes. Graduado em Licenciatura em Artes pelo Centro Universitário Univel, Cascavel (PR) (2017). Atuou como Palhaço, instrutor de Artes Cênicas e como secretário escolar. Atua como Professor de Artes da Educação Básica, sob regime efetivo, na Secretaria de Estado de Educação, Esporte e Lazer de Mato Grosso (SEDUC-MT). Tem experiência na área de Artes, com ênfase em Artes, atuando principalmente nos seguintes temas: educação, teatro, arteeducação, arte e dança-teatro.

Emanoel Nogueira RAMOS, Escola Estadual de Desenvolvimento Integral da Educação Básica - EEDIEB-MT

Mestre em Educação pela Université Paris VIII – Vincennes Saint Denis (2013); Especialista em Docência do Ensino Superior pela Universidade Cândido Mendes (2018); Licenciado em Teatro pela Universidade Federal da Bahia (UFBA (2003) e em Pedagogia pelo Centro Universitário Internacional (UNINTER), 2019. Graduando em Psicologia pela Universidade de Cuiabá (UNIC). Possui experiência em Educação Informal, tendo trabalhado o teatro-educação junto a ONG's e na Educação Formal no âmbito da Educação Básica (Educação Infantil ao Ensino Médio). Desde 2018 é professor na modalidade EJA na Escola Estadual de Desenvolvimento Integral da Educação Básica (EEDIEB) no Estado do Mato Grosso.

Elni Elisa WILLMS, Universidade Federal de Mato Grosso - UFMT

Disponível para pesquisas sobre o brincar, saberes e práticas de educação ancestral. Autobiografia, arte e educação e literatura. Graduação em Pedagogia (1984), mestrado em Educação (2000) e Especialização em Educação a Distância (2001), pela UFMT. Doutorado em Educação (27/09/2013) pela Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (FE-USP). Professora Associado I da Universidade Federal de Mato Grosso, no Instituto de Educação, Departamento de Teorias e Fundamentos da Educação, curso de Pedagogia. Professora do Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGEdu) da Universidade Federal de Rondonópolis. Vinculada aos grupos de Pesquisa GEIFEC – Grupo de Estudos sobre Itinerários de Formação em Educação e Cultura e LAB-ARTE, ambos da Faculdade de Educação da USP; ao GEIJC – Grupo de Estudos Infância, Juventude e Cultura Contemporânea, da Universidade Federal de Rondonópolis e ao Grupo Pesquisador em Educação Ambiental, Comunicação e Arte, GPEA, da UFMT.

Références

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RICHARDS, Thomas. Trabalhar com Grotowski sobre as Ações Físicas. São Paulo: Ed. Perspectiva, 2012.

Publié-e

2021-12-28

Comment citer

CUNHA, H. A. da; RAMOS, E. N.; WILLMS, E. E. Corps et jeu dramatique: le processus créatif en langage théâtéral comme expérience de conscience et d’autoformation existentielle. Pontos de Interrogação – Revista de Crítica Cultural, Alagoinhas-BA: Laboratório de Edição Fábrica de Letras - UNEB, v. 11, n. 2, p. 381–404, 2021. DOI: 10.30620/pdi.v11n2.p381. Disponível em: https://revistas.uneb.br/index.php/pontosdeint/article/view/14399. Acesso em: 23 nov. 2024.