El uniforme escolar y sus "lugares" de significación
ambivalencias e "ideales de mujer”
DOI:
https://doi.org/10.30620/pdi.v12n1.p47Palabras clave:
Uniforme escolar, Educación de las mujeres, CuerpoResumen
Este trabajo trata sobre el uniforme escolar femenino – esta composición indumentaria estandarizada y definida por la institución escolar para uso obligatorio de sus estudiantes-miembros – con el objetivo de discutir las transformaciones en sus significados. Para este emprendimiento se consideraron los informes de dos mujeres, de diferentes generaciones, que estudiaron en escuelas formales del estado de Bahía en las décadas de 1950-1960 y 1980-1990. Sobre los informes, uno de ellos es el resultado de entrevista, de tipo narrativo, y el otro se refiere a las vivencias particulares del autor de este artículo, que constituyó la primera razón para el desarrollo de esta investigación. A pesar de ser una narrativa personal, de naturaleza autobiográfica, las interpretaciones al respecto son el resultado del diálogo constante entre los dos autores de este artículo, por lo que se trata de una experiencia personal analizada conjuntamente por quien vivió la experiencia y por un observador externo, ambos investigadores. La conclusión es que es posible afirmar un relativo descuido del uniforme como herramienta pedagógica para la construcción de la mujer ideal en la perspectiva burguesa hacia el debate sobre la libertad y la igualdad, a partir de avances en la individualización, informalización de costumbres y reducción de las distancias entre hombres y mujeres.
[Recibido el: 21 mayo 2022 – Aceptado el: 18 junio 2022]
Descargas
Citas
ARAÚJO, E. A arte da sedução: sexualidade feminina na colônia. In: PRIORE, M. Del (Org.). História das mulheres no Brasil. 5. ed. São Paulo: Contexto. 2001. p. 45-77.
BASSANEZI, C. Mulheres nos anos dourados. In: PRIORE, M. Del (Org.). História das mulheres no Brasil. 5. ed. São Paulo: Contexto. 2001. p. 606-639.
BOURDIEU, P. O senso prático. Petrópolis, RJ: Vozes, 2009.
CRAIK, J. A política cultural do uniforme. Fashion Theory: a revista da moda, corpo e cultura. v. 2, n. 2. Berg e Editora Anhembi Morumbi, 2003. p. 5-25.
D'INCAO, M. Mulher e família burguesa. In: Priore, M. Del (Org.). História das mulheres no Brasil. 5. ed. São Paulo: Contexto, 2001. p. 223-240.
ELLIS, C., ADAMS, Tony E., BOCHNER, A. P. Autoethnography: an overview. Qualitative Social Research, v. 12, n.1, Art. 1, 2010. Disponível em: http://nbnresol.ving.de/urn:nbn:de:0114-fqs1101108. Acesso em: 20 mar. 2018.
FEATHERSTONE, M. Cultura de consumo e pós-modernismo. São Paulo: Studio Nobel, 1995. (Coleção cidade aberta. Série megalópolis).
FONSECA, A. “Poder e corpo em Foucault: qual corpo¿”. Revista de Pós-Graduação em Direito da UFC. v. 35, n. 1, 2015.
FOUCAULT, M. Vigiar e punir: nascimento da prisão. Trad. Ligia M. Ponde Vassallo. Petrópolis: Vozes, 1987.
FREEMAN, J. Trying not to lie… and failing: autoethnography, memory, malleability. The Qualitative Report. vol. 20, n. 6, Article 3, 2015. p. 918-929. Disponível em: http://www.nova.edu/ssss/QR/QR20/6/freeman3.pdf. Acesso em: 17 mar. 2018.
JORNAL O Globo. Meninos do colégio Pedro II vão à escola de saia em apoio a colega transexual. 10 set. 2014. Disponível: http://oglobo.globo.com/sociedade/educacao/meninos-do-colegio-pedro-iivao-escola-de-saia-em-apoio-colega-transexual-13893794. Acesso em: 15 set. 14.
LOURO, G. Mulheres na sala de aula. In: Priore, Mary Del (Org.). História das mulheres no Brasil. 5. ed. São Paulo: Contexto, 2001. p. 443-481.
MAUSS, M. As técnicas do corpo. Sociologia & antropologia. São Paulo: Cosac & Naify, 2003. p. 401-422.
MCLUHAN, M. Os meios de comunicação como extensões do homem. São Paulo: Cultrix, 1999.
MELO, M. L. Colégio Pedro 2 libera o uso de bermuda no verão do Rio de Janeiro. UOL Educação. 10 fev. 2014. Disponível em: http://educacao.uol.com.br/noticias/2014/02/07/colegio-pedro-2-libera-ouso-de-bermuda-no-verao-do-rio-de-janeiro.htm. Acesso em: 15 set. 2014.
ORTNER, S. Subjetividade e crítica cultural. Horizontes Antropológicos. Porto Alegre, ano 13, n. 28, 2007. p. 375-405.
PASSIANI, E. Não existe pecado abaixo do Equador? Algumas considerações sobre o processo de formação da sociedade de corte no Brasil (1808-1889). Sociedade e Estado. v. 27, n. 3, 2012. p. 571-593.
PECK, E. These girls are suing their school for the right to wear pants. HuffPost US, 01/11/2018. Disponível em: https://m.huffpostbrasil.com/entry/school-dress-code-skirtspants_us_5bdb12f9e4b0da7bfc17b66d. Acesso em: 19 nov. 2018.
REIS, A. D. Cora: lições de comportamento feminino na Bahia do século XIX. Salvador: FCJA; Centro de Estudos Baianos da UFBA, 2000.
ROCHE, D. A disciplina das aparências: o prestígio do uniforme. In: ROCHE, D. A cultura das aparências: uma história da indumentária (séculos XVII-XVIII). São Paulo: Editora Senac, 2007. p. 227-262.
SAHLINS, M. Cultura e razão prática. Trad. Sérgio Tadeu de Niemayer Lamarão. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2003.
STALLYBRASS, P. O casaco de Marx: roupas, memória, dor. 2. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2000.
VOGUE Kids Brasil. Polêmica fashion: liberdade fashion na escola; uniformes, práticos e democráticos. Sessão estilo. São Paulo, 2008, p. 36-37.
WOUTERS, C. (). Como continuaram os processos civilizadores: rumo a uma informalização dos comportamentos e a uma personalidade de terceira natureza. Sociedade e Estado. v. 27, n. 3, 2012. p. 546-570.
Nascido para matar (Full metal jacket). Produção e direção: Stanley Kubrick. Roteiro: Stanley Kubrick, Michael Herr, Gustav Hasford. Baseado no livro The short timers de Gustav Hasford. Co-produtor: Philip Hobbs. 2005 [1987]. Warner Bros. Entertainmente Inc. Fullscreen. color. 116 min.
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2022 Pontos de Interrogação – Revista de Crítica Cultural
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by-sa/4.0/88x31.png)
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-CompartirIgual 4.0.
Autores que publicam nesta revista concordam com o seguinte termo de compromisso:
Assumindo a criação original do texto proposto, declaro conceder à Pontos de Interrogação o direito de primeira publicação, licenciando-o sob a Creative Commons Attribution License, e permitindo sua reprodução em indexadores de conteúdo, bibliotecas virtuais e similares. Em contrapartida, disponho de autorização da revista para assumir contratos adicionais para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada, bem como permissão para publicar e distribuí-lo em repositórios ou páginas pessoais após o processo editorial, aumentando, com isso, seu impacto e citação.