Laerte, Muriel e a autobiotransimagem
DOI:
https://doi.org/10.30620/p.i..v10i2.10839Resumen
Mulher trans, a brasileira Laerte Coutinho é conhecida por sua vasta obra na seara dos quadrinhos desde meados de 1970, com destaque para o seu caráter crítico a partir de uma releitura do cotidiano. Esse teor político continua sendo percebido nas tirinhas contemporâneas em que a personagem Muriel é protagonista, devido a adotar uma postura queer, buscando questionar e desnaturalizar as cis-heteronormas de gênero ainda vigentes. Além disso, é perceptível entre autora e personagem, a ocorrência de marcas que deflagram uma postura biográfica. Por isso, este trabalho pretende realizar uma queer-análise de tiras da personagem Muriel, levando em consideração os aspectos autobiográficos que se inscrevem nessas produções. A partir disso, discorreremos acerca da autobiotransimagem como uma micropolítica possível de visibilização e demarcação territorial das experiências trans. Para tanto, tomamos como subsídio teórico os postulados de Amaral & Milanéz (2019), Arfuch (2010) e Bento (2017).
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