De sobrevivências culturais africanas a uma cultura negro-africana e popular no Brasil
DOI:
https://doi.org/10.30620/p.i..v3i2.1577Keywords:
Sobrevivências, Cultura, Negro-Africano, Popular, AgênciaAbstract
Este artigo discute como a partir do final do Século XIX, a presença de africanos e descendentes assim como a produção cultural dos mesmos foi problematizada em dois autores, Raimundo Nina Rodrigues e Gilberto Freyre, que serviram de referência para constituição de um campo de estudo das relações raciais e cultura negra no Brasil. Para o autor, a discussão é de grande relevância na medida em que já no Século XIX, o Brasil pretendia se elevar ao patamar civilizatório das nações modelos, porém culturalmente sabia ser definido pelo aporte de culturas compreendidas como inferiores e primitivas, atribuídas aos indígenas e, particularmente, a africanos e descendentes. No caso destes últimos, africanos e descendentes, já no século XIX, se esboçava o dilema, que ganhou mais fôlego no século XX, de compreendê-los como sujeitos de uma cultura afro-brasileira, afrodescendente, popular ou negra. Este artigo pretende se inserir no debate sobre este dilema cultural e do mesmo modo defender o argumento de que temos uma cultura negro africana e popular no Brasil.
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