Biographic space of Saquinho
the homes of elderly women, the (auto)biographic knowledge and the domains of the self
DOI:
https://doi.org/10.30620/pdi.v11n2.p313Keywords:
Biographical space, Home, Women, Domains of self, NarrativesAbstract
This article discusses the representation that the house has as a biographical space of the life trajectories of five elderly women from the rural community of Saquinho,county of Inhambupe (BA). The women's houses have a historical and sociocultural legacy built by each of them. For data collection, qualitative research was used, with emphasis on ethnographic and biographical methods, as well as the appropriation and use of narrative interviews. For writing and data analysis, we sought to dialogue with Bacherlard (2008), Delory-Momberger (2012), Pereira (2008; 2014), Pineau (2006), Certeau, (1996), among other theorists. When analyzing the textual excerpts selected for the text, it can be seen that the house is essentially built as a biographical space, since in it each family member is inscribed as an author and a main protagonist. It is in the house that the daily struggles begin and resume. The houses are built as a place of power, protection and dominion. It is evident in the narratives of the elderly women that the house has a special meaning, taking on personal meanings that go beyond the concept of mere physical space.
[Received on: July 29, 2021 - Accepted on: October 30, 2021]
Downloads
References
ANDRÉ, Marli E.D. A. Etnografia da prática escolar. Campinas, SP: Papirus, 1995.
BACHELARD, Gaston. A poética do espaço. Trad. Antonio de Pádua Danesi. 2.ed. São Paulo: Martins Fontes, 2008.
BAUER, Martin W.; GASKELL, George. (Org.) Pesquisa qualitativa com texto, imagem e som. Trad.Pedrinho A. Guareschi, 7.ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2008.
BERTAUX, Daniel. Narrativas de vida: a pesquisa e seus métodos. Trad. Zuleide A. C; Denise M. G. Lavallée. Natal, RN: EDUFRN; São Paulo, 2010.
BOURDIEU, Pierre. A economia das trocas linguísticas: o que falar quer dizer. Trad. Sérgio Miceli; Mary A. L. de Barros; Afrânio Catani; Denice B. Catani; Paula Montero; José C. Durand, 2. ed., 1ª reimpr. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2008.
CERTEAU, Michel; GIARD, Luce; MAYOL, Pierre. A invenção do cotidiano: morar, cozinhar. Trad. Ephraim F. Alves e Lúcia Endlich Orth. Petrópolis, RJ: Vozes,1996.
DELORY-MOMBERGER, Christine. Ensaios sobre a narrativa de si na modernidade avançada. Trad. Carlos Galvão Braga, Maria da Conceição Passeggi, Nelson Patriota. Natal, RN: EDUFRN, 2012.
GONÇALVES, Teresinha Maria. Cidade e poética: um estudo de psicologia ambiental sobre o ambiente urbano. Ijuí: Unijuí, 2007.
GEERTZ, Clifford. Uma descrição densa: por uma teoria interpretativa da cultura. In: A interpretação das culturas. Rio de Janeiro: LTC, 1989.
JOVCHELOVITCH, Sandra & BAUER, Martin W. Entrevista Narrativa. In: BAUER, Martin W.; GASKELL, George. (Org.) Pesquisa qualitativa com texto, imagem e som. Trad.Pedrinho A. Guareschi. 7. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2008.
LAPLANTINE, François. A descrição etnográfica. Trad. João Manoel Ribeiro Coelho e Sérgio Coelho. São Paulo: Terceira Margem, 2004.
LÜDKE, Menga e ANDRÉ, Marli E. D. A. Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. São Paulo: EPU, 1986.
MAYOL, Pierre. Morar. In: CERTEAU, Michel; GIARD, Luce; MAYOL, Pierre. A invenção do cotidiano: morar, cozinhar. Trad. Ephraim F. Alves e Lúcia Endlich Orth. Petrópolis, RJ: Vozes, 1996.
MARES, Estela. Evolução histórica de Inhambupe. Salvador, BA: Art-Contemp, 1993.
MARTINS. Heloisa Helena. Metodologia qualitativa de pesquisa. Universidade de São Paulo – Educação e Pesquisa. São Paulo, v. 30, n. 2, p. 289-300, maio/ago. 2004.
MINAYO, Maria Cecília de Souza. Trabalho de campo: contexto de observação, interação e descoberta. In: MINAYO, Maria Cecília de Souza (Org.). Pesquisa social: teoria, método e criatividade, 27. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2008.
PEREIRA, Áurea da Silva. Percursos da Oralidade e Letramento na comunidade rural de Saquinho, município de Inhambupe, BA. 2008. 190 f. Dissertação (Mestrado) – Programa de Pós-Graduação em Educação e Contemporaneidade. Departamento de Educação – Campus I, Universidade do Estado da Bahia, Salvador, 2008.
PEREIRA, Áurea da Silva. Tempo de plantar, tempo de colher: mulheres idosas, saberes de si e aprendizagens de letramento em Saquinho. 2014, 197 f. Tese (Doutorado em Educação e Contemporaneidade) – Universidade do Estado da Bahia, Salvador, 2014.
PINEAU, Gastón. Aprender a habitar a terra: ecoformação e autobiografias ambientais. In: PASSEGI, Maria da Conceição; SOUZA, Elizeu Clementino de. (Org.) (Auto)Biografia: formação, territórios e saberes. Natal, RN:EDUFRN; São Paulo: PALLUS, 2008.
POIRIER, Jean; CLAPIER-VALLADON, Simone; RAYBAUT, Paul. Histórias de vidaa: teoria e prática. Trad. João Quintela. 2. ed. Oeiras, Portugal: Celta Editora, 1999.
RABINOVICH, Elaine Pedreira. A casa, o corpo e sua poética. In: RABINOVICH, Elaine Pedreira et al. (Org.). Poética do Corpo. Salvador, BA: Universidade Católica de Salvador, 2012.
RICOEUR, Paul. Teoria da interpretação: o discurso e o excesso de significação. Trad. Artur Morão. Lisboa: Edições 70, 1976.
SAEGERT, S. The role of housing and the experience of dwelling. In: ALTMAN, I; WERNER, C.M., eds. Home enviroments. New York, Plenum Press, 1985.
SHÜTZE, Fritz. Pesquisa biográfica e entrevista narrativa. In: WELLER, Wivian; PFAFF, Nicolle. (Org.). Metodologias da pesquisa qualitativa em educação, 2. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2011.
THOMPSON, Paul. A voz do passado: história oral. Trad. Lólio Lourenço de Oliveira. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1992.
TUAN, Yi-Fu. Topofilia: um estudo da percepção, atitudes e valores do meio ambiente. São Paulo: DIFEL, 1974.
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2021 Pontos de Interrogação – Journal of Cultural Criticism
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-ShareAlike 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com o seguinte termo de compromisso:
Assumindo a criação original do texto proposto, declaro conceder à Pontos de Interrogação o direito de primeira publicação, licenciando-o sob a Creative Commons Attribution License, e permitindo sua reprodução em indexadores de conteúdo, bibliotecas virtuais e similares. Em contrapartida, disponho de autorização da revista para assumir contratos adicionais para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada, bem como permissão para publicar e distribuí-lo em repositórios ou páginas pessoais após o processo editorial, aumentando, com isso, seu impacto e citação.