Pensamento africano: interfaces paradoxais entre a desobediência e a “Normatividade Epistêmica”

Autores

  • Paulo Manuel Gomane Cochole

DOI:

https://doi.org/10.30620/p.i..v10i2.10891

Resumo

Como lidar com um modo de pensar secular quem ao longo da história do pensamento cientifico e filosófico, colocou o Pensar e o Ser Africano à margem dos cânones da razão universa? Nossa asserção é de que a principal caraterística de qualquer saber filosófico é o pensamento. Saber lidar com a normatividade epistêmica, com a justificação, racionalidade e razoabilidade é uma condição de possibilidade que permite qualquer povo produzir um pensamento com pretensão à verdade. A desobediência epistêmica deve ter sempre como fundamento uma injustiça epistêmica, qualquer que seja. O pensamento “africano brasileiro” é, atualmente, essa ponte necessária para minimização de uma injustiça hermenêutica secular, através de um diálogo intercultural, formado por teias epistêmicas tecidas quase sempre entre as fronteiras de pensamento global e local. Um lugar de escuta Inter-Faceada.

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Publicado

2020-12-27

Como Citar

MANUEL GOMANE COCHOLE, P. . Pensamento africano: interfaces paradoxais entre a desobediência e a “Normatividade Epistêmica”. Pontos de Interrogação – Revista de Crítica Cultural, Alagoinhas-BA: Laboratório de Edição Fábrica de Letras - UNEB, v. 10, n. 3, p. 95–106, 2020. DOI: 10.30620/p.i.v10i2.10891. Disponível em: https://revistas.uneb.br/index.php/pontosdeint/article/view/10891. Acesso em: 18 abr. 2024.