Bruxas e curandeiras, mulheres e feiticeiras

reflexões decoloniais sobre as personagens Christophine, de Jean Rhys e Man Yaya, de Maryse Condé

Autores

DOI:

https://doi.org/10.30620/pdi.v13n1.p279

Palavras-chave:

Desigualdade racial, Caribe, Decolonial, Re(existências)

Resumo

As obras Vasto mar de Sargaços (Wide Sargasso Sea), de Jean Rhys (1966)(2012) e Eu, Tituba: bruxa negra de Salem (Moi, Tituba, sorcière… noire de Salem), de Maryse Condé (1986) (2019), reescrevem a trajetória de personagens que foram (in)visibilizadas e escritas no contexto eurocêntrico/colonizador. As feiticeiras/bruxas Chistophine e Man Yaya, assim nomeadas pelo olhar eurocêntrico branco colonizador, se apresentam respectivamente nas duas obras como detentoras do conhecimento e da cultura caribenha. A partir da teoria decolonial de Maria Lugones (2014) e (2020), Rita Segato (2012) e Sylvia Wynter (1990), esse artigo se propõe a fazer uma análise destas existências e seus apagamentos.

[Recebido em: 30 mar. 2023 – Aceito em: 10 jun. 2023]

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Biografia do Autor

Eliane Santos da Silva, Universidade Federal de Santa catarina

Eliane Santos da Silva. Mestra em literatura e doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Literatura, na linha de pesquisa Crítica Feminista e Estudos de Gênero, UFSC. Bacharel em Ciências Sociais, UFSC, 2003. Licenciada em Pedagogia. UDESC, 2015. Especialista em Educação Ambiental/Modalidade magistério superior, Unidavi, 2006 e em Gestão de Recursos Hídricos em áreas urbanas, UFSC, 2007. Integrante do Núcleo de pesquisa Literatual – Núcleo de Literatura Brasileira Atual – Estudos Feministas e Pós Coloniais de Narrativas da Contemporaneidade do PPGLIT/UFSC.

Nadege Ferreira Rodrigues Jardim, Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC

Nadege Ferreira Rodrigues Jardim (Diedra Roiz). Mestra em literatura e doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Literatura, na linha de pesquisa Crítica Feminista e Estudos de Gênero, UFSC. Bacharel em Artes Cênicas, Interpretação Teatral, Uni Rio, 1999. Bacharel em Direito, UERJ, 1994. Integrante do Núcleo de pesquisa Literatual – Núcleo de Literatura Brasileira Atual – Estudos Feministas e Pós Coloniais de Narrativas da Contemporaneidade do PPGLIT/UFSC.

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Publicado

2023-08-13

Como Citar

SILVA, E. S. da; JARDIM, N. F. R. Bruxas e curandeiras, mulheres e feiticeiras: reflexões decoloniais sobre as personagens Christophine, de Jean Rhys e Man Yaya, de Maryse Condé. Pontos de Interrogação – Revista de Crítica Cultural, Alagoinhas-BA: Laboratório de Edição Fábrica de Letras - UNEB, v. 13, n. 1, p. 279–296, 2023. DOI: 10.30620/pdi.v13n1.p279. Disponível em: https://revistas.uneb.br/index.php/pontosdeint/article/view/v13n1p279. Acesso em: 22 dez. 2024.