Eu – primeira pessoa, ‘no plural’: uma narrativa sobre o ser professor negro e gay
DOI:
https://doi.org/10.30620/p.i..v9i1.7015Resumo
O presente e breve artigo é resultado de um estudo e imersão sobre pesquisas acerca das identidades negra-gay e a relação intrínseca entre nós e os “outros”. Por isso, através da metodologia (auto)biográfica, na perspectiva da educação, estabeleço uma relação estreita e singular entre (auto)biografização e aprendizagem, afinal a construção de uma narrativa, isto é, de sua própria existência pode, em certas circunstâncias, ter um efeito formador. Desse modo, trata-se de um trabalho a partir de fragmentos da minha história de vida, localizando-os bem dentro da minha atividade e experiência como profissional da educação, tornando-os, dessa forma, um instrumento de (auto)análise na docência, mas, também, na tenra infância e nas vivências escolares e no âmbito familiar. Por isso, entrecruzo minha voz a diversas outras vozes que me encaminharam pela compressão das similitudes e das diferenças entre “eu” e o “outro”, demonstrando o quanto essa relação integra a minha identidade. Nesse aspecto, a escola e a família são anfiteatros onde serão projetados “vestígios” da minha história de vida, visto que, no início da vida, a família e a escola são os mediadores primordiais, apresentando/significando o mundo social. Isto posto, pretendeu-se, aqui, compreender como, nesse sistema tradicional e territorializado – família e escola –, a identidade e a consciência da existencialidade negra-gay aconteceram.Downloads
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