Cibercultura e as identidades líquidas: reflexão sobre a cultura na era das novas tecnologias
DOI:
https://doi.org/10.30620/p.i..v2i2.1558Resumo
Resumo
Este artigo - um recorte do meu projeto de pesquisa para o doutorado em Educação (UFPB), na linha Estudos Culturais da Educação - tem por objetivo refletir a respeito da concepção de cultura em uma época dominada pelas Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) e como essas ferramentas têm influenciado as manifestações culturais de grupos sociais e suas identidades, através de um processo de justaposição cultural, característica da cibercultura. Para isso, torna-se essencial refletir sobre algumas concepções de cultura, apesar de esse ser um conceito difuso e cambiante, tendo como épocas principais a modernidade e a pós-modernidade, que determinaram alguns tipos culturais, a exemplo da cultura de imprensa, de massas, midiática e digital, a partir do olhar dos Estudos Culturais. Dessa forma, na contemporaneidade, evidenciam-se os hibridismos culturais, os descentramentos da identidade e, ao mesmo tempo, a heterogeneidade da cibercultura, através das comunidades virtuais e da relação de troca entre produtor cultural e consumidor, que tende a romper a hierarquia entre alta e baixa cultura. Portanto, as novas tecnologias são suportes que relativizam o poder do autor de impor significados ou de oferecer uma narrativa contínua em relação às manifestações culturais vigentes.
Palavras-chave
Experiência cotidiana. Resistência. Resiliência.
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