Pedagogias de ser: escuta e visibilidade de corpos em Antologias Trans

Autores

  • Maximiliano Torres

DOI:

https://doi.org/10.30620/p.i..v10i2.10840

Resumo

A construção teórica, a percepção política e a necessidade da prática, fornecidas pelos estudos feministas e queer, possibilitam ampla visão sobre o próprio conceito de teoria que permite um alargamento do olhar no atravessamento pelos caminhos da crítica literária. Nesse sentido, ler literatura, se desarticula do espaço de pensar o texto, a partir das questões de valor, de significado, de tradição, de autoria ou de pontos de vista e da linguagem. Avançar com esse método é descontruir os alicerces de uma crítica normativa, que sustenta as bases ideológicas das desigualdades, uma vez que a leitura queer possibilita perceber a materialidade histórica do discurso e das subjetividades no campo literário. Assim, esse trabalho busca apresentar poemas da Antologia Trans – 30 poetas trans, travestis e não-binários (2017), como a inscrição de corpos que ressignificam os conceitos de valor e tomam visibilidade no campo da literatura.

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Publicado

2020-12-22

Como Citar

TORRES, M. Pedagogias de ser: escuta e visibilidade de corpos em Antologias Trans. Pontos de Interrogação – Revista de Crítica Cultural, Alagoinhas-BA: Laboratório de Edição Fábrica de Letras - UNEB, v. 10, n. 2, p. 105–121, 2020. DOI: 10.30620/p.i.v10i2.10840. Disponível em: https://revistas.uneb.br/index.php/pontosdeint/article/view/10840. Acesso em: 22 dez. 2024.