A saga sangrenta de um eterno sidekick

Autores

  • Santiago Mozart Sena Fernandes

Resumo

O racismo é um metamorfo. De todos os monstros pessoais que podem existir, ele é, talvez, o que tem mais formas: vai desde a brutalidade nazista até o que se disfarça de elogio. Sem medo de parecer autopiedoso, posso afirmar que, desde a minha infância, sofro com muitos tipos de racismo: já fui empurrado de atendente em atendente em uma loja, já ouvi mais apelidos maldosos do que consigo me lembrar, e mais olhares de desprezo, medo ou nojo do que consigo esquecer. Já fui rejeitado por garotas e lembro-me de ter apanhado uma ou duas vezes. Mas nada disso! Repito: nada disso chegou perto de ser pior do que a perseguição das pessoas em relação a meu cabelo.

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Publicado

2013-06-30

Como Citar

Fernandes, S. M. S. (2013). A saga sangrenta de um eterno sidekick. Opará: Etnicidades, Movimentos Sociais E Educação, 1(1), 90–94. Recuperado de https://revistas.uneb.br/index.php/opara/article/view/SCA

Edição

Seção

Seção Especial: Cartografias da Alma