Nossa capa - Dom Guto
Palavras-chave:
grafite, arte de rua, arte urbana, artes visuaisResumo
A arte criada para a capa toma como referências as lutas étnicas ao longo dos anos, que as vezes se constituem como a única forma de resistir através da bravura e crença nas raízes espirituais e ancestrais. Muitas dessas culturas ainda resistem mesmo que em polos muito pequenos. Elas lutam pela natureza, pelo respeito e dão seu sangue e suor pela terra e modo de vida, seja ela na África do Sul, Brasil ou Austrália. A luta pAra manter esses legados vivos transcendem nossa própria história.
Minha trajetória como a artista começou de forma autônoma, movido pela vontade de mudar de rumo e criar uma nova ideia de mim mesmo. A arte me encontrou e eu mantenho a chama viva criando de toda forma possível que ela possa se expressar, como música, grafitti, ilustração (digital e manual), animação e designer gráfico; são as atividades que eu exerço de forma ativa e profissional já tendo no currículo diversas contribuições artísticas e exposições.
Minha experiência de trabalho conta com 3 exposição coletivas no Museu de Arte Contemporânea de Feira de Santana, estado da Bahia, e uma individual, dividindo espaço com artistas consagrados na cidade como Jorge Galeano, Antônio Brasileiro, Gabriel Ferreira e com os da minha própria geração onde se destaca por seu estilo próprio e pelo vanguardismo. Participei e organizei o 2º e 3º Encontro Nacional de Graffiti de Feirade Santana, onde teve um grande sucesso de mídia por seu pioneirismo, fiz parte de uma exposição no Museu da Imagem e do Som (MIS Campinas, São Paulo), onde o tema principal envolvia a degradação do meio ambiente em prol do progresso financeiro e industrial. Colaborei com diversas ilustrações no livro "Antologia Rabiscos", contemplado em um edital da Fundação Cultural do Estado da Bahia onde dividi as páginas com mais 07 novos artistas baianos, entre eles Davi Caramelo e Zé de Rocha. Fiz parte do grupo de artistas feirenses que revitalizaram o Beco da Energia uma histórica passagem feirense, marginalizada e que foi transformada em uma galeria a céu aberto. Em 2015, criei o projeto "Bahia de Todos os Traços", captando recursos do Governo do Estado, para viajar à Austria para a criação de alguns trabalhos no Centro Cultural Cholpana, traçando assim seus primeiros passos no velho continente.
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