“Em terra alheia, pisa no chão devagar”:
experiências com metodologias participativas comunitárias em comunidades quilombolas do Estado da Bahia
Resumo
sociais, a partir de seu engajamento enquanto membro da equipe técnica de um projeto criado para o cumprimento da regularização fundiária no Estado da Bahia. O objetivo principal é trazer a público as metodologias participativas comunitárias construídas-remodeladas por cientistas sociais e apuradas por lideranças, anciãs-anciãos, crianças, jovens e mulheres das comunidades quilombolas envolvidas no processo de regularização fundiária de seus territórios negros ancestrais. Os contornos conceituais dessas metodologias redimensionadas, bem como os procedimentos metodológicos para a produção dos documentos e dados obrigatórios ao cumprimento dos processos, são também o mote desse artigo. A discussão teórica referente ao método é inspirada em metodologias contra coloniais de pes pesquisadores como Alfredo Wagner de Almeida, Selma Dealdina, Orlando Fals Borda, Leda Martins,Flávio dos Santos Gomes, Linda Tuhiwai, Paulo Freire, Givânia Maria da Silva, Carlos Rodrigues Brandão, Marisa Peirano , Jan Vansina, Beatriz Nascimento, Luiz Rufino, Anibal Quijano numa perspectiva ontológica de produção do conhecimento pluriversal. As Cartografias Sociais e o Etnozoneamento, aqui apresentadas foram construídas pela memória e identidades territoriais de membros das comunidades quilombolas envolvidas. As Oficinas de Saber/Memória foram encontros entre quilombolas e equipe técnica, que possuiram o intuito de registrar as memórias produzidas a partir das suas experiências em comunidades quilombolas de territorios coletivos especificos . Durante estas oficinas, encontros e atividades as narrativas biográficas e do território se entrelaçaram e se transformaram em narrativas escritas utilizando as metodologias aqui apresentadas.
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