Agricultura familiar camponesa:
quem tem raízes profundas, sobrevive às ventanias
Resumo
A agricultura familiar camponesa contribui para diversificar a produção agrícola brasileira. Contudo como define a Lei 11.326/2006, frente às mudanças no campo tanto do ponto de vista dos núcleos familiares, quanto do trabalho e da renda, a referida normativa precisa de uma revisão imediata a partir da representatividade dos movimentos e das contribuições que as pesquisas científicas possam aportar. Neste sentido o propósito deste artigo é refletir que além da agricultura familiar ser indissociável da camponesa, é preciso cuidado no discurso acadêmico para não invisibilizá-la ou contribuir para o seu desenraizamento. Para tanto, utilizou da pesquisa bibliográfica e documental tendo por base fontes oficiais. Os resultados demonstram que com todas as resiliências a agricultura familiar camponesa, que tem raízes profundas e históricas, resistem as ventanias, principalmente da escassez de políticas públicas com tecnologias, educação, extensão e recursos acessíveis e suficientes. A conclusão é que é preciso revisar a lei que define os requisitos para ser agricultor familiar ou empreendedor familiar rural, e que as relações campo-cidade, produção-mercado e estado-sociedade, também prescindem de pedagogias apropriadas.
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