O protagonismo juvenil e a emergência das aprendizagens na economia colaborativa, em espaços de prototipação
Resumo
Este artigo busca refletir sobre o protagonismo social e a emergência da economia colaborativa, emergidos dos processos socioculturais vividos pelos/pelas atores/atrizes sociais juvenis imbricados com as culturas digitais. Apresentamos indícios que ajudam a entender as mudanças ocorridas no modo de relacionar, criar e intervir nas ações e experiências implementadas por eles/elas no interstício de suas composições cotidianas. Para tanto, enumeramos duas categorias analíticas/discursivas: a) A cibercultura como terreno fértil para realização de experiências juvenis na economia colaborativa; b) Os espaços Makers e FabLabs como células de prototipação juvenil. Essa é uma investigação de abordagem qualitativa, de campo e bibliográfica. Para a produção de informações foram utilizadas as seguintes técnicas: a entrevista livre e a observação durante a imersão no Programa de Estímulo a Mobilidade e ao Aumento da Cooperação Acadêmica da Pós-Graduação em Sergipe (Promob). Os principais achados e discussões apontam para a emergência de projetos, implementação de tecnologias renováveis, baseadas Web 4.0, que dão origem a terceira revolução industrial e alteram decisivamente o modo como os/as jovens prototipam o cotidiano e cultivam formas de imersão, intervenção, baseadas na colaboração e criatividade, compartilhamento e o uso de bens comuns.
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