Sexualidades decolonizadas em combate ao discurso de ódio
Resumo
No Brasil contemporâneo, especialmente na conjuntura pós-golpe de 2016, vimos a efervescência de uma série de facetas escancaradas do discurso de ódio, especialmente direcionado a grupos em situação de vulnerabilidade social, aos direitos humanos e às políticas afirmativas de promoção da igualdade adotadas nas últimas décadas. O presente artigo se debruçou sobre o estudo da linguagem, mais especificamente do uso de certos termos, identificados como neologismos, cujos sentidos são atribuídos em função do sentimento de ódio contra grupos e sujeitos LGBTQI+. Percebe-se que o discurso de ódio tem raízes na colonialidade e no imaginário coletivo produzido pelo mito da democracia racial, que garantem a persistência da heteronormatividade brancocêntrica como um padrão de dominação. A luta pelo reconhecimento da diversidade e por políticas de acesso a direitos é fortalecida pela Constituição Federal de 1988 e o arcabouço jurídico contemporâneo dos direitos humanos. Propõe-se a educação decolonial como forma de combate ao discurso de ódio.
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