AUTORIA NEGRA FEMININA E REPRESENTAÇÕES VERBO-VISUAIS DE SI NA POESIA DE CELESTE BASTOS: RUPTURAS NA FORMAÇÃO DO LEITOR
DOI:
https://doi.org/10.53500/missangas.v3i4.12399Parole chiave:
Celeste Bastos; Autoria negra feminina baiana; Poesia-Fotografia; Leitor literárioAbstract
O cenário literário baiano tem sido protagonizado por um número expressivo de escritoras que refutam as barreiras impostas à circulação e visibilidade de seus textos e imagens. A escrita poética de Celeste Bastos publicados na coletânea Profundanças: antologia literária e fotográfica (2014) é representativa dos exercícios de liberdade e dessilenciamentos. Cotejamos a escrevivência e a representação de si de Celeste Bastos, refletindo sobre o diálogo entre poemas e imagens fotográficas publicados nos e-book. A leitura baliza-se nos tensionamentos feitos ao sistema literário em defesa da autoria negra feminina feitos opor Miriam Alves, Ana Rita Santiago e Conceição Evaristo, fazendo jus à interface entre a literatura e a fotografia, especificamente a abordagem da “fotoliterária” para Juliana Estanislau de Ataíde Mantovani (2019). Tais discussões envolvem debater sobre as relações de poder/saber que forjam no cenário literário interdições, exercícios de liberdade e dessilenciamentos com Audre Lorde (2019) e (FOUCAULT, 1995; 2004). O artigo visa impactar nas abordagens teóricas sobre a formação de leitores literários
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