Sobre afetos, memórias e territórios nas vivências de pessoas negras idosas
uma leitura dos curtas-metragens O velho rei e O dia de Jerusa
DOI:
https://doi.org/10.30620/gz.v11n2.p147Palavras-chave:
Cinema negro brasileiro, Velhices negras, Afetos, Memórias, TerritóriosResumo
Os cinemas negros no Brasil têm se debruçado sobre diferentes temáticas relacionadas às vivências de pessoas negras no país, com diversos recortes e atravessamentos identitários. A proposta deste artigo é discutir como os filmes O velho rei (2013), direção de Ceci Alves, e O dia de Jerusa (2014), direção de Viviane Ferreira abordam a temática da velhice em pessoas negras, destacando, especialmente, como as relações afetivas são construídas entre às personagens, suas conexões com a memória e com os territórios onde seus corpos transitam. A metodologia adotada foi a exploratória e analítica, embasada em conceitos oriundos de diferentes áreas do conhecimento. As primeiras considerações apontam que os dois filmes apresentam novas imagens e novos sentidos sobre o envelhecimento de pessoas negras, além de recuperar a dignidade desses sujeitos para o afeto e a valorização de suas memórias e territórios.
[Recebido em: 14 out. 2023 – Aceito em: 12 nov. 2023]
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