Os espaços diaspóricos e a identidade hibridizada em Um defeito de cor e Compaixão
DOI:
https://doi.org/10.30620/gz.v4n1.p209Palavras-chave:
Diáspora, Hibridização, IdentidadeResumo
Pretende-se, com este estudo, investigar os reflexos decorrentes da diáspora e dos processos de hibridização que fazem com que se construam como um mosaico as identidades fragmentadas de Florens, Lina e Sorrow, protagonistas do romance de Toni Morrison, Compaixão (2009), e de Kehinde, protagonista de Um defeito de cor (2006) de Ana Maria Gonçalves. As duas escritoras apresentam traços em suas obras que acreditamos serem reflexos dos desloca mentos forçados dos negros escravizados. Através de um ir e vir em suas memórias, essas personagens hibridizadas vão nos dando pistas de que há uma tentativa de busca pelas origens da ancestralidade africana. Essa busca transita pelos romances africanos, assim como pelos afrodescendentes, revisitando as tradições culturais. Adotaremos para esta análise os estudos feitos por Bhabha (2003), Leite (2003), Chaves (2005), Hall (2000), Clifford (1994), Walter (2009), Spivak (2010), Candido (2004), entre outros.
[Recebido: 21 fev. 2016 – Aceito: 11 mai. 2016]
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