Oralidade e diáspora africana

Autores

  • Leandro Alves de Araújo Universidade do Estado da Bahia - UNEB

DOI:

https://doi.org/10.30620/gz.v4n1.p47

Palavras-chave:

Oralidade, Diáspora Africana, Crítica-cultural

Resumo

A Diáspora africana – também conhecida como Diáspora negra – deixou marcas profundas e indeléveis na construção das identidades negras no Brasil. Tais marcas atravessaram o Atlântico, resistiram (em alguma medida) ao processo de aculturação imposto pelos colonizadores e, mesmo vulnerável às transformações impostas pelo tempo, ainda hoje podem ser percebidas através das memórias, performances, oralidade (recorte deste artigo) e variadas manifestações culturais que, embora reinventadas e/ou reelaboradas, trazem em seu bojo aspectos do inconsciente ancestral africano, como sintetiza Paul Gilroy (2002), ao dizer: “Nunca fomos meramente músculos, pois trouxemos conosco nossas tradições”.O objetivo deste artigo não se propõe esgotar e/ou tentar concluir, de alguma maneira, este tema. Tantoa oralidade quanto a Diáspora negra são densos campos de estudos com valiosas produções nas mais diversas áreas do conhecimento. Intenta-se aqui discutir alguns aspectos importantes do universo da oralidade africana e possíveis intersecções diaspóricas; bem como fomentar novos estudos, produções e imersões discursivas.

[Recebido: 29 fev. 2016 – Aceito: 6 abr. 2016]

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Biografia do Autor

Leandro Alves de Araújo, Universidade do Estado da Bahia - UNEB

Mestre em Crítica Cultural pela Universidade do Estado da Bahia (UNEB).

Referências

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Publicado

2016-07-15

Como Citar

ARAÚJO, L. A. de. Oralidade e diáspora africana. Grau Zero – Revista de Crítica Cultural, Alagoinhas-BA: Fábrica de Letras - UNEB, v. 4, n. 1, p. 47–69, 2016. DOI: 10.30620/gz.v4n1.p47. Disponível em: https://revistas.uneb.br/index.php/grauzero/article/view/3328. Acesso em: 14 nov. 2024.