Sociedade das letras

A fundação do gabinete de leitura de Jundiaí (1908)

Autores

  • Paulo Henrique de Oliveira Pontifícia Universidade Católica - PUC/SP

DOI:

https://doi.org/10.30620/gz.v3n2.p311

Palavras-chave:

Cultura letrada, Gabinetes de Lei­tura, Práticas, Representação

Resumo

Este artigo propõe compreender o processo de surgimento do Gabinete de Leitura de Jundiaí, instituição fundada no ano de 1908, no município de Jundiaí, localizado na região oeste do Estado de São Paulo. Criado por um grupo de trabalhadores da Companhia Paulista de Estradas de Ferro que tinham por finalidade estabelecer um espaço para a instrução, promovendo uma sociabilidade livresca, através de conferências e cerimoniais literários e uma escola de primeiras letras aos associados e frequentadores. O Gabinete de Leitura também se configurou como um espaço destinado aos livros, aos leitores e à prática da leitura, sendo a primeira biblioteca pública da cidade de Jundiaí. Desse modo, através das práticas sociais dos membros da instituição, analisa­se a construção da representação de uma sociedade letrada.

[Recebido: 29 set. 2015 – Aceito: 06 nov. 2015]

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Paulo Henrique de Oliveira, Pontifícia Universidade Católica - PUC/SP

Mestrando em História Social pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP). Especialização em História, Sociedade e Cultura na mesma instituição (2013). Graduado em História pela Universidade Nove de Julho (2011). Experiência no ensino de História para os ciclos de Ensino Fundamental II e Ensino Médio. Leciona diferentes disciplinas com ênfase em História do Brasil, História Geral, História e Cultura, Sociedade e Imaginário. Amplo conhecimento em práticas pedagógicas e metodologias do ensino de História.

Referências

AQUINO, Ítalo de. Apontamentos sobre a história do café em São Paulo: das origens a 1930. In: ODÁLIA, Nilo; CALDEIRA, João Ricardo de Castro (Org.). História do Estado de São Paulo: a formação da unidade paulista. v. 2. A República. São Paulo: Ed. UNESP; Imprensa Oficial; Arquivo Público do Estado, 2010.

CHARTIER, Roger. O Mundo Como Representação. Estudos Avançados. São Paulo, n. 11, v. 5, p. 173-191, 1991.

CLODOALDO, Bueno. Política Externa da Primeira República: os anos de apogeu (1902 a 1918). São Paulo: Paz e Terra, 2003.

GOMES, Sônia Conti. Bibliotecas e Sociedade na Primeira República. São Paulo: Pioneira; Brasília: INL, Fundação Nacional Pró-memória, 1983.

LANNA, Ana Lúcia Duarte. Ferrovias, Cidades e Trabalhadores (1870-1920). São Paulo, 2002, p. 190. Tese (Livre Docência) FAU-USP, 2002.

MAKINO, Miyoko. Jundiaí: povoamento e desenvolvimento 1655-1854. São Paulo, 1981, p. 146. Dissertação (Mestrado em História) FFLCH-USP, 1981.

RAMA, Angel. A cidade das Letras. São Paulo: Brasiliense, 1985.

SILVA, Fernando Santos da; PIQUEIRA, Mauricio Tintori. Os municípios do Estado de São Paulo. In: ODÁLIA, Nilo; CALDEIRA, João Ricardo de Castro (Org.). História do Estado de São Paulo: a formação da unidade paulista. v. 3. Governo e Municipalidade. São Paulo: Ed. UNESP; Imprensa Oficial; Arquivo Público do Estado, 2010, p. 173-174.

TOMANIK, Geraldo B. Os Traços, as fotos e a história. Jundiaí, São Paulo: Literarte, 2005.

Publicado

2016-04-11

Como Citar

OLIVEIRA, P. H. de. Sociedade das letras: A fundação do gabinete de leitura de Jundiaí (1908). Grau Zero – Revista de Crítica Cultural, Alagoinhas-BA: Fábrica de Letras - UNEB, v. 3, n. 2, p. 311–325, 2016. DOI: 10.30620/gz.v3n2.p311. Disponível em: https://revistas.uneb.br/index.php/grauzero/article/view/3320. Acesso em: 22 nov. 2024.