Carolina Maria de Jesus

a morada da palavra

Autores

  • Fernanda Rodrigues de Miranda Universidade de São Paulo - USP

DOI:

https://doi.org/10.30620/gz.v3n1.p117

Palavras-chave:

Autobiografia, Carolina Maria de Jesus, Escrita afro-feminina, Literatura periférica

Resumo

Neste artigo tratamos da escrita autobiográfica de Carolina Maria de Jesus (1914-1977), destacando os livros Quarto de despejo: diário de uma favelada (1960); Casa de Alvenaria (1961) e Diário de Bitita (1986). A escritora inscreve na narrativa uma experiência pautada nos lugares de raça, gênero e classe que desloca o lugar comum do sujeito tradicional do discurso autobiográfico, fazendo emergir uma nova voz na literatura brasileira.

[Recebido: 9 set. 2015 – Aceito: 8 nov. 2015]

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Biografia do Autor

Fernanda Rodrigues de Miranda, Universidade de São Paulo - USP

Doutoranda na área de Estudos Comparados de Literaturas de Língua Portuguesa (DLCV/USP). Bacharelado em Letras pela Universidade de São Paulo (2009) e mestrado em Estudos Comparados de Literaturas de Língua Portuguesa pela Universidade de São Paulo (2013).

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Publicado

2016-03-01

Como Citar

MIRANDA, F. R. de. Carolina Maria de Jesus: a morada da palavra. Grau Zero – Revista de Crítica Cultural, Alagoinhas-BA: Fábrica de Letras - UNEB, v. 3, n. 1, p. 117–135, 2016. DOI: 10.30620/gz.v3n1.p117. Disponível em: https://revistas.uneb.br/index.php/grauzero/article/view/3281. Acesso em: 13 nov. 2024.