Festival de música popular de Ibotirama: gênese e sobrevivência, na rota contrária à indústria cultural

Autores

  • Tâmara Rossene Andrade Bomfim Universidade do Estado da Bahia - UNEB

DOI:

https://doi.org/10.30620/gz.v2n2.p45

Palavras-chave:

Festivais, Indústria cultural, Ibotirama, Cultura marginal

Resumo

Em meio ao contexto da ditadura militar no país, os Festivais de Música Popular Brasileira foram terreno fértil para o surgimento de novas linguagens musicais e de protestos. O distanciamento geográfico do Médio São Francisco e o abismo entre esse território e os centros de poder, situados em regiões mais desenvolvidas, não foram impedimento para o surgimento do Festival de Música de Ibotirama – FEMPI. Gestados sob as marcas da esterilidade e da pobreza do nordeste brasileiro, para posteriormente sobreviver como ícone da cultura ribeirinha do Velho Chico, que arma o seu palco para que artistas de todo o país fujam à lógica perversa do mercado da indústria cultural.

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Biografia do Autor

Tâmara Rossene Andrade Bomfim, Universidade do Estado da Bahia - UNEB

Mestranda em Crítica Cultural (Pós-Crítica/UNEB), Especialista em Políticas Públicas (UNEB), em Gestão de Projetos de Investimento na Saúde (FIOCRUZ) e em Pedagogia Organizacional (FACINTER), é Graduada em Ciências Econômicas e em Serviço Social, Produtora Cultural e Servidora Pública.

Referências

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Publicado

2017-02-13

Como Citar

BOMFIM, T. R. A. Festival de música popular de Ibotirama: gênese e sobrevivência, na rota contrária à indústria cultural. Grau Zero – Revista de Crítica Cultural, Alagoinhas-BA: Fábrica de Letras - UNEB, v. 2, n. 2, p. 45–60, 2017. DOI: 10.30620/gz.v2n2.p45. Disponível em: https://revistas.uneb.br/index.php/grauzero/article/view/3266. Acesso em: 26 abr. 2024.