Festival de música popular de Ibotirama: gênese e sobrevivência, na rota contrária à indústria cultural
DOI:
https://doi.org/10.30620/gz.v2n2.p45Palavras-chave:
Festivais, Indústria cultural, Ibotirama, Cultura marginalResumo
Em meio ao contexto da ditadura militar no país, os Festivais de Música Popular Brasileira foram terreno fértil para o surgimento de novas linguagens musicais e de protestos. O distanciamento geográfico do Médio São Francisco e o abismo entre esse território e os centros de poder, situados em regiões mais desenvolvidas, não foram impedimento para o surgimento do Festival de Música de Ibotirama – FEMPI. Gestados sob as marcas da esterilidade e da pobreza do nordeste brasileiro, para posteriormente sobreviver como ícone da cultura ribeirinha do Velho Chico, que arma o seu palco para que artistas de todo o país fujam à lógica perversa do mercado da indústria cultural.
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