Educação indígena Rikbaktsa: impactos socioculturais
DOI:
https://doi.org/10.30620/gz.v2n1.p51Palavras-chave:
Educação Indígena, Rikbaktsa, Não índioResumo
Nesse trabalho procuramos mostrar os desafios linguísticos dos Rikbaktsa – Canoeiros, autóctones do noroeste de Mato Grosso que atualmente sofrem com a extinção do elemento cultural, que mais os unem como nação, a língua. Muitos jovens não sabem falar a sua língua nativa, em decorrência de fatos históricos que marcaram esse povo. A migração dos índios para as escolas urbanas é um dos fatores que contribui para esse hiato linguístico nas gerações, pois aqueles que vão para a cidade sofrem um impacto sociocultural marcante, sobremaneira pela didática diferente dos professores não índios. Por meio de entrevistas realizadas com indígenas e não índios observamos os diversos aspectos da influência da cultura capitalista no âmbito indígena. Tais aspectos serão abordados na perspectiva da educação indígena e a inserção dos índios na escola urbana.
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