Educação (in)sensível amazônia nos anos de (1920-1950) do séc. XX
travessias de vida e vivências de Alfredo, do Carocinho de Tucumã ao ginásio
DOI:
https://doi.org/10.30620/gz.v10n1.p199Palavras-chave:
Educação, Literatura, Romance, Dalcídio Jurandir, AmazôniaResumo
O trabalho tem como objetivo apresentar algumas vivências do processo Formativo e Educativo de Alfredo, sob a égide dos “raios” de uma formação dos saberes (in)sensível na/da Amazônia, dos anos de 1920-1950, do séc. XX. A partir fragmentos que atravessam os romances: Chove nos Campos de Cachoeira (1941), Três Casas e um Rio (1958), Belém do Grão-Pará (1960), Passagem dos Inocentes (1963) e Primeira Manhã (2009), do escritor Dalcídio Jurandir (1909-1979). No espaço e tempo de um romance de formação, guiados pelo protagonista romanesco pelas zonas rurais (Arquipélago-Marajoara) e as zonas urbanas e periféricas, de uma capital, Belém-PA. A pesquisa centra-se sobre o método dialético, com o tipo de investigação de cunho bibliográfico, documental, qualitativo, centrado nas bases metodológicas, de Lüdke e André (1986). E sobre as bases teóricas, os campos de estudos da crítica literária, romance, literatura, educação e discurso, alinhadas sobre as percepções de leituras de Lukács (2000-2015), Bakhtin (2003, 2010, 2015), Moretti (2009), Jurandir (1940-1960-1963-[1967] 2009). O estudo, nos ajuda refletir, contextualizar e sugerir uma contra-conduta frente às ideologias eurocêntricas instaladas nas entranhas de nosso Brasil e os “brasis” que se (re)criam enquanto epistemologias de saberes, estéticas de arte-literária que descreve, aponta e denunciam na ficção os fatos, essa verossimilhança anunciam as severas crises e problemáticas sociais emergindo sobre uma educação do (in)visível e (in)sensível no universo da amazônia paraense do séc. XX.
[Recebido em: 27 mar. 2022 – Aceito em: 10 out. 2022]
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