Barra Funda, de João Antonio
a arquitetura da violência
DOI:
https://doi.org/10.30620/gz.v10n1.p139Palavras-chave:
Segregação, Marginalizados, FotojornalismoResumo
Barra Funda, excerto do conto Malagueta, Perus e Bacanaço, é uma história que versa sobre sujeitos invisíveis. São personagens que transitam meio a um corpo social com o qual não se identificam, e que faz questão de não lhes dar identidade. Considerando-se os espaços e seus sujeitos contrastantes, o presente artigo objetiva abordar essas relações antitéticas enquanto paradigmas da desfragmentação do ser. Para tanto, foi realizada uma pesquisa bibliográfica, cujos materiais que guardavam correlação com a temática foram resumidos e fichados, o que facilitou a visão macrossistêmica dos conteúdos dialógicos. Como consequência, o artigo proporcionou uma análise espacial, cujo resultado guia à ressignificação da divisão estamental, da qual somos sujeitos integrantes. O processo proposto, conduz o leitor a perpassar pela concepção marxista da identidade de classe e do uso da Literatura enquanto instrumento dissonante apto à humanização do corpo coletivo.
[Recebido em: 14 fev. 2022 – Aceito em: 24 set. 2022]
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