GENDER AND THE ACADEMIC ACCOUNTING ENVIRONMENT: PERCEPTIONS OF PROFESSORS AND STUDENTS ABOUT A WOMEN'S TRAJECTORY

Authors

DOI:

https://doi.org/10.18028/rgfc.v11i1.8992

Keywords:

Discrimination, Accounting, Gender

Abstract

This study aimed to compare the perceptions of students and professors about gender discrimination in the academic accounting environment. An analysis sample consisted of 314 respondents who completed an electronic questionnaire, among students and professors of postgraduate programs in the Accounting in Brazil. 206 responses were also received for an open field of the questionnaire, in which about 70% of the respondents pointed out that they did not present cases of gender discrimination during an academic trajectory. Some relationships, however, return to aspects such as: the absence of women in management positions within universities; aggressiveness in dealing with academic women; sexist comments as “jokes” and discrimination regarding sexual orientation. It was possible to perceive the naturalization of gender inequality and the way it affects women and men who cause problems in the problem, as many speeches have demonstrated the naturalization of these inequalities and their effects. We hope to contribute to the area by providing material for thinking about policies within universities, stimulating dialogues on the subject, which is still poorly addressed in accounting literature, in addition to stimulating new research so that its findings act as tools for social change.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biography

Bruna Camargos Avelino, Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)

Doutora em Controladoria e Contabilidade pela Universidade de São Paulo (USP)

Professora Adjunta da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)

References

AGÊNCIA IBGE NOTÍCIAS. Em 2018, mulher recebia 79,5% do rendimento do homem. Disponível em: <https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-sala-de-imprensa/2013-agencia-de-noticias/releases/23923-em-2018-mulher-recebia-79-5-do-rendimento-do-homem>. Acesso em: 01 dez. 2019.

BARBOSA, E. T. et al. “Já supuseram que os alunos gostavam da minha aula por eu ser uma professora ‘boa’” - A vivência de mulheres na docência em contabilidade: uma análise à luz da Teoria de Bourdieu”. In: XXII Seminários em Administração – SEMEAD, 2019. Anais... São Paulo: SEMEAD, 2019.

BERND, D. C.; ANZILAGO, M.; BEUREN, I. M. Presença do gênero feminino entre os discentes dos Programas de Pós-Graduação de Ciências Contábeis no Brasil. Revista de Educação e Pesquisa em Contabilidade, v. 11, n. 4, 2017.

BITTAR, P. Candidaturas femininas crescem em 2020, mas ainda não representam a população brasileira. Agência Câmara de Notícias, 2020. Disponível em: <https://www.camara.leg.br/noticias/698770-candidaturas-femininas-crescem-em-2020-mas-ainda-nao-representam-a-populacao-brasileira/>. Acesso em: 01 out. 2021.

BRUSCHINI, M. C. A. Trabalho e gênero no Brasil nos últimos dez anos. Cadernos de Pesquisa, v. 37, n. 132, p. 537-572, 2007. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/S0100-15742007000300003>. Acesso em: 01 out. 2021.

CARVALHO NETO, A. M. TANURE, B.; ANDRADE, J. Executivas: carreira, maternidade, amores e preconceitos. RAE eletrônica, v. 9, n. 1, 2010, Disponível em: <https://doi.org/10.1590/S1676-56482010000100004>. Acesso em: 01 out. 2021.

COORDENAÇÃO DE APERFEIÇOAMENTO DE PESSOAL DE NÍVEL SUPERIOR (CAPES). Mulheres permanecem como maioria na pós-graduação brasileira. Brasília: MEC/CAPES, 2018. Disponível em: <http://www.capes.gov.br/sala-de-imprensa/noticias/8787-mulheres-permanecem-como-maioria-na-pos-graduacao-brasileira>. Acesso em: 31 mar. 2019.

___________. Mulheres representam 60% dos bolsistas da CAPES. Brasília: MEC/CAPES, 2019. Disponível em: <http://www.capes.gov.br/sala-de-imprensa/noticias/9375-mulheres-representam-60-dos-bolsistas-da-capes>. Acesso em: 31 mar. 2019.

CORRÊA, V. Gênero e poder: a força do glass ceiling na gestão escolar brasileira. In: 25º Simpósio Brasileiro e 2º Congresso Ibero-Americano de Política e Administração da Educação, 2011. Anais... São Paulo: ANPAE, 2011.

DIAS, D.; SÁ, M. J.; MACHADO, M. L. Ser docente em Portugal: percursos e territórios de género. Revista Galego-Portuguesa de Psicoloxía e Educación, v. 20, n. 1, 2012. Disponível em: <https://core.ac.uk/download/pdf/61910161.pdf>. Acesso em: 31 mar. 2019.

DINIZ, D. Estereótipos de gênero nas cortes internacionais-um desafio à igualdade: entrevista com Rebecca Cook. Revista Estudos Feministas, v. 19, n. 2, p. 451-462, 2011.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA - IBGE. Diferença do rendimento do trabalho de mulheres e homens nos grupos ocupacionais. Pnad Contínua – 2018. Disponível em: <https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/media/com_mediaibge/arquivos/694dba51d3592761fcbf9e1a55d157d9.pdf>. Acesso em: 01 dez. 2019.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). Indicadores sociais das mulheres no Brasil, 2018. Disponível em: <https://educa.ibge.gov.br/jovens/materias-especiais/materias-especiais/20453-estatisticas-de-genero-indicadores-sociais-das-mulheres-no-brasil.html>. Acesso em: 31 mar. 2019.

INSTITUTO DE PESQUISA ECONÔMICA APLICADA (IPEA). Retrato das desigualdades de gênero e raça-1995-2015, 2017.

_____________. Número de desempregados de longo prazo cresce 42,4% em quatro anos, 2019. Disponível em: <http://www.ipea.gov.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=34817>. Acesso em: 31 mar. 2019.

LAURETIS, T. D. A tecnologia do gênero. Tendências e impasses: o feminismo como crítica da cultura. Rio de Janeiro: Rocco, 1994.

LETA, J. As mulheres na ciência brasileira: crescimento, contrastes e um perfil de sucesso. Estudos avançados, v. 17, n, 49, p. 271-284, 2003.

LIMA, G. S. et al. O teto de vidro das executivas brasileiras. Revista Pretexto, v. 14, n. 4, p. 65-80, 2013. Disponível em: <https://dialnet.unirioja.es/servlet/articulo?codigo=5058644>. Acesso em: 01 out. 2021.

LIMA, J. P. R.; VENDRAMIN, E. O.; CASA NOVA, S. P. C. Identidades acadêmicas em uma era de produtivismo: o (des)alojamento das mulheres contadoras. In: Seminários em Administração, 2017. Anais... São Paulo: SEMEAD, 2017.

LOURO, G. L. Gênero, sexualidade e educação. Petrópolis: Vozes, 1997.

MONTEIRO, R.; AGOSTINHO, L.; DANIEL, F. Un diagnóstico de la desigualdad de género em um municipio de Portugal: estructuras y representaciones. Revista de Administração Pública, v. 49, n. 2, p. 423-446, 2015.

MOTA-SANTOS, C. et al. Reforçando a contribuição social de gênero: a servidora pública qualificada versus a executiva. Revista de Administração Pública, v. 53, n. 1, p. 101-123, 2019. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/0034-761220170156>. Acesso em: 01 out. 2021.

NGANGA, C. S. N. Abrindo caminhos: a construção das identidades docentes de mulheres pelas trilhas, pontes e muros da pós-graduação em Contabilidade (Tese, Universidade de São Paulo), 2019.

NGANGA, C. S. N.; GOUVEIA, W. M.; CASA NOVA, S. P. de C. Unchanging element in a changing world? Women in accounting academy. In: USP International Conference in Accounting, 18, 2018. São Paulo. Anais... São Paulo: USP, 2018.

ORGANIZAÇÃO PARA A COOPERAÇÃO E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO - OCDE. Work-Life Balance, 2016. Disponível em: <http://www.oecdbetterlifeindex.org/topics/work-life-balance/>. Acesso em: 01 dez. 2019.

RAMACHANDRAN, K. M.; TSOKOS, C. P. Mathematical statistics with applications. Países Baixos: Elsevier Science, 2009.

ROOS, P. A.; GATTA, M. L. Gender (in) equity in the academy: Subtle mechanisms and the production of inequality. Research in Social Stratification and Mobility, v. 27, n. 3, p. 177-200, 2009.

SCHIENBINGER, L. O feminismo mudou a ciência. Bauru: Edusc, 2001.

SCOTT, J. Gênero: uma categoria útil de análise histórica. Educação & Realidade, v. 20, n. 2, 1995.

SILVA, D. J. M.; SILVA, M. A. Mulheres na contabilidade: os estereótipos socialmente construídos sobre a contadora. Advances in Scientific and Applied Accounting, v. 11, n. 1, p. 71-91, 2018.

SILVA, D. J. M.; SILVA, M. A.; SANTOS, G. C. Estereótipos de gênero na contabilidade: afinal como a mulher contadora é vista? In: XI Congresso Anpcont, 2017. Anais... Belo Horizonte: ANPCONT, 2017.

SILVA, S. M. C. Tetos de vitrais: gênero e raça na contabilidade no Brasil. Tese de Doutorado, Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2016. Disponível em: <http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12136/tde-03082016-111152/>. Acesso em: 01 out. 2021.

STEIL, A. V. Organizações, gênero e posição hierárquica - compreendendo o fenômeno do teto de vidro. Revista de Administração, v. 32, n. 3, p. 62-69, 1997.

TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL – TSE. Mulheres representam 52% do eleitorado brasileiro. Comunicação, 2018. Disponível em: <https://www.tse.jus.br/imprensa/noticias-tse/2018/Marco/mulheres-representam-52-do-eleitorado-brasileiro>. Acesso em: 01 out. 2021.

WORLD ECONOMIC FORUM (WEF). Global gender gap report browser, 2016. Disponível em: <http://projects.two-n.com/world-gender/>. Acesso em: 01 dez. 2019.

YANNOULAS, S. C. Feminização ou feminilização?: apontamentos em torno de uma categoria. Temporalis, v. 2, n. 22, p. 271-292, 2011.

Published

2021-11-16

Issue

Section

ARTIGOS