POVOS INDÍGENAS DO SERTÃO PERNAMBUCANO: OCUPAÇÃO TERRITORIAL E USOS DOS RECURSOS NATURAIS

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5281/zenodo.14569404

Palavras-chave:

Povos nativos, Conflitos Socioambientais, História Ambiental, Territorialidade

Resumo

Apresentamos os processos de mobilizações étnicas relacionados a questões socioambientais, na Bacia do Rio São Francisco, sertão pernambucano, a partir da História Ambiental e da Ecologia Humana, trazendo reflexões pautadas nas relações dos seres humanos com os ambientes que habitam, nas dimensões físicas e simbólicas.  O sertão foi espaço de intensa ocupação humana desde o período colonial, local de empreendimento das atividades agrícolas e pecuária, gerando conflitos com populações indígenas que viviam às margens do Rio São Francisco, onde permanecem até os dias atuais. No presente manuscrito, buscamos compreender as dinâmicas de ocupação e os usos dos recursos naturais pelos povos indígenas Pankará e Truká, na tentativa de destacar continuidades e descontinuidades socioambientais em seus territórios físicos e simbólicos, respectivamente a Serra do Arapuá na cidade Carnaubeira da Penha e a Ilha de Assunção na cidade de Cabrobó, ambas no estado de Pernambuco, Brasil.

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Biografia do Autor

Edivania Granja da Silva Oliveira, Instituição: Instituto Federal de Educação Sertão Pernambucano Campus Petrolina

Doutora em História Social pela USP. Mestra em História pelo UFCG (Campina Grande/PB). Especializações Lato Sensu em História UFCG, Universidade de Pernambuco Campus Petrolina e Atualização Pedagógica pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Licenciada em Historia pela Universidade de Pernambuco Campus Petrolina. Professora Efetiva de História no IF Sertão PE/Campus Petrolina. Realiza pesquisas nas área de História Indígena, História Ambiental e Educação Intercultural Quilombola e Indígena. Atualmente é coordenadora do Programa Ação Saberes Indígena na Escola IFSertãoPE-SECADI/MEC.

Roberto Remígio Florêncio, Instituto Federal de Educação Sertão Pernambucano Campus Petrolina Zona Rural

Doutor em Educação (Universidade Federal da Bahia/ UFBA - 2022); Mestre em Educação, Cultura e Territórios Semiáridos (PPGESA/UNEB - 2016); Professor de Língua Portuguesa (Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sertão Pernambucano - IFSertãoPE, campus Petrolina Zona Rural); Graduado em: Licenciatura Plena em Letras (Português-Inglês) (UPE - 1993); Licenciatura em Pedagogia (Administração e Coordenação de Projetos Pedagógicos) (UNEB - 2005) e Graduação em Geografia (UNICESUMAR - 2019); Especializações em: Educação Básica de Jovens e Adultos (UNEB - 2001), Língua Portuguesa (UNIVERSO - 2004), Língua Portuguesa e Literatura (Faculdades Montenegro - 2010) e Gestão Pública (UNIVASF - 2014); MBA em Comunicação e Semiótica (FAVENI - 2021); Membro dos Grupos de Pesquisa registrados pela CAPES: Etnobiologia e Conservação (UNEB) e Grupo GRIÔ (UFBA); Pesquisador Visitante do Núcleo OPARÁ - Centro de Pesquisas em Etnicidades, Movimentos Sociais e Educação (UNEB); Atuação nas áreas de Linguagem, Educação, Cultura, Formação de Professores, Educação Escolar Indígena, Língua Portuguesa e Literatura Brasileira. r

Carlos Alberto Batista Santos, Universidade do Estado da Bahia

Biólogo/Etnobiólogo, Mestre em Zoologia (UESC), Doutor em Etnobiologia e Conservação da Natureza (UFRPE), Atua na área de Zoologia, Conservação da Biodiversidade, Etnozoologia e Etnoecologia. Professor da Universidade do Estado da Bahia, Departamento de Tecnologia e Ciências Sociais. Docente do Programa de Pós-Graduação em Ecologia Humana e Gestão Socioambiental DTCS/UNEB (http://www.ppgecoh.uneb.br/). Lider do Grupo de Pesquisa em Etnobiologia e Conservação dos Recursos Naturais (UNEB) (https://grupodepesquisaetnobiologia.wordpress.com/), Pesquisador do OPARÁ: Centro de Pesquisas em Etnicidades, Movimentos Sociais e Educação (UNEB) 

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Publicado

31-12-2024

Como Citar

GRANJA DA SILVA OLIVEIRA, E.; REMÍGIO FLORÊNCIO, R.; SANTOS, C. A. B. POVOS INDÍGENAS DO SERTÃO PERNAMBUCANO: OCUPAÇÃO TERRITORIAL E USOS DOS RECURSOS NATURAIS. Revista Ecologias Humanas, [S. l.], v. 10, n. 13, p. 38–51, 2024. DOI: 10.5281/zenodo.14569404. Disponível em: https://revistas.uneb.br/index.php/ecohum/article/view/22621. Acesso em: 8 jan. 2025.