A SENSIBILIDADE DOS SABERES DO SERTÃO SANFRANCISCANO E SEU POTENCIAL EDUCATIVO.

Autores

  • Maria Rosa Almeida Alves Professora efetiva da rede pública estadual da Bahia
  • Juracy Marques Universidade do Estado da Bahia
  • Kleyton Gualter de Oliveira Silva UNIVASF – Universidade Federal do Vale do São Francisco

DOI:

https://doi.org/10.5281/zenodo.11505816

Palavras-chave:

Religiosidade, Ancestralidade, Processos Educativos

Resumo

O artigo analisa as formas de vida e vivências dos povos tradicionais, a partir das particularidades observadas nos terreiros bantos de Juazeiro e no cotidiano dos povos tamoquim de Sobradinho, cidades do semiárido, que servem como perspectiva educultural indicativas para práticas institucionais brasileiras. Vale ressaltar que se trata de uma proposta de olhar outras formas de vida como exemplo de mecanismo de aprendizagem significativa, tomando como subsídios os conceitos de memória e ecologia para descrever atitudes pontuais, porém, que fazem muita diferença na manutenção da natureza na sua cosmologia. Utilizamos teorias que cooperam com a etnografia da vida humana em si, possibilitando perceber organizações sociais pautadas na proteção de um conhecimento existencial diferente da realidade social predominante nas cidades do país. Portanto, a importância deste estudo em construção, centra nos conhecimentos produzidos a partir da existência dos grupos tradicionais invizibilizados pelas sociedades urbanas capitalistas. Assim, com a visibilidade das comunidades aqui apresentadas, propomos a materialidades de outros estilos de vida na contemporaneidade.

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Biografia do Autor

Maria Rosa Almeida Alves, Professora efetiva da rede pública estadual da Bahia

Graduada em Letras - Língua Portuguesa e Literaturas de Língua Portuguesa pela Universidade do Estado
da Bahia (2003), Especialização em Cultura e História Afro-brasileira (2013). Mestre em Educação, Cultura e
Territórios Semiáridos pela Universidade do Estado da Bahia (2017). Professora efetiva da rede pública
estadual da Bahia, atuando na Educação Básica.

Juracy Marques, Universidade do Estado da Bahia

Doutor em Cultura e Sociedade pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), em 2010. Doutorando em
Ecologia Humana na Universidade Nova de Lisboa (UNL-Portugal). Pós-doutorado em Ecologia Humana na Universidade Nova de Lisboa (UNL-Portugal) e em Antropologia pela UFBA. Atualmente é Professor Titular da Universidade do Estado da Bahia (UNEB), onde é professor permanente dos mestrados de Ecologia Humana e Gestão Socioambiental (PPGECOH) e do de Educação, Cultura e Territórios Semiáridos
(PPGESA). É membro da Sociedade Brasileira de Ecologia Humana - SABEH

Kleyton Gualter de Oliveira Silva, UNIVASF – Universidade Federal do Vale do São Francisco

Licenciado em Ciências Sociais – UNIVASF – Universidade Federal do Vale do São Francisco; Licenciado
em Pedagogia – UESSBA - Unidade de Ensino Superior do Sertão da Bahia S/S Ltda; Mestre em Educação
– PPGESA – Programa de Pós-graduação Mestrado em Educação, Cultura e Territórios Semiáridos, UNEB
– Universidade do Estado da Bahia. Professor Substituto da UNIVASF – Universidade Federal do Vale do
São Francisco (2021)

Referências

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Publicado

17-06-2024

Como Citar

ALMEIDA ALVES, M. R.; MARQUES, J.; DE OLIVEIRA SILVA, K. G. A SENSIBILIDADE DOS SABERES DO SERTÃO SANFRANCISCANO E SEU POTENCIAL EDUCATIVO. Revista Ecologias Humanas, [S. l.], v. 8, n. 9, p. 39–50, 2024. DOI: 10.5281/zenodo.11505816. Disponível em: https://revistas.uneb.br/index.php/ecohum/article/view/20380. Acesso em: 22 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos